segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Liturgia da 04ª semana do Tempo Ordinário



IV SEMANA DO TEMPO ORDINÁRIO *
Segunda 3 de Fevereiro de 2014
Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)

Leitura (2 Samuel 15,13-14.30; 16,5-13)

15 13 Vieram então anunciar a Davi: “Os israelitas aderem a Absalão!”
14 Davi disse então a todos os que estavam com ele em Jerusalém: “Vamos, fujamos, porque não podemos de outro modo escapar a Absalão! Apressai-vos e parti, não suceda que ele nos surpreenda de repente, e nos inflija a ruína, passando a cidade ao fio da espada”.
30 Davi subiu chorando o monte das Oliveiras, cabeça coberta e descalço. Todo o povo que o acompanhava subia também chorando, com a cabeça coberta.
31 Foi anunciado a Davi que Aquitofel estava também entre os conjurados de Absalão. Davi disse: “Fazei que se frustrem, ó Senhor, meu Deus, os desígnios de Aquitofel!”
32 Ora, chegando Davi ao cume do monte, no lugar onde se adorava Deus, veio-lhe ao encontro Cusai, o araquita, com a túnica em farrapos e a cabeça coberta de pó.
33 Davi disse-lhe: “Se vieres comigo, ser-me-ás pesado;
34 mas se voltares à cidade e disseres a Absalão: eu quero ser, ó rei, teu servo, como fui outrora servo de teu pai; doravante servir-te-ei a ti - então desconcertarás a meu favor o desígnio de Aquitofel.
35 Terás lá contigo os sacerdotes Sadoc e Abiatar, a quem comunicarás tudo o que souberes no palácio real.
36 Com eles estão os seus dois filhos, Aquimaas, filho de Sadoc, e Jônatas, filho de Abiatar; por eles me transmitireis tudo o que ouvirdes”.
37 E Cusai, amigo de Davi, voltou para a cidade, no momento em que Absalão fazia a sua entrada em Jerusalém.
5 Quando o rei chegou a Baurim, apareceu um homem da família da casa de Saul, chamado Semei, filho de Gera, o qual ia proferindo maldições enquanto andava.
6 Atirava pedras contra o rei Davi e contra todos os seus servos, embora todo o exército e todos os guerreiros valentes se encontrassem à direita e à esquerda do rei.
7 E o amaldiçoava, dizendo: “Vai-te, vai-te embora, homem sanguinário e celerado.
8 O Senhor faz cair sobre ti todo o sangue da casa de Saul, cujo trono usurpaste; o Senhor entregou o reino ao teu filho Absalão. Eis-te oprimido de males, homem sanguinário que és!”
9 Então Abisai, filho de Sarvia, disse ao rei: “Por que insulta esse cão morto ao rei, meu senhor? Deixa-me passar, vou cortar-lhe a cabeça”.
10 “Que nos importa, filho de Sarvia?”, respondeu Davi. “Deixa-o amaldiçoar. Se o Senhor lhe ordenou que me amaldiçoasse, quem poderia dizer-lhe: ‘por que fazes isso?’”
11 E Davi disse a Abisai e à sua gente: “Vede: se meu filho, fruto de minhas entranhas, conspira contra a minha vida, quanto mais agora esse benjaminita? Deixai-o amaldiçoar, se o Senhor lho ordenou.
12 Talvez o Senhor considere a minha aflição e me dê agora bens por esses ultrajes”.
13 Davi e seus homens retomaram o seu caminho, mas Semei ia ao longo da montanha, ao lado dele, vomitando injúrias, atirando-lhe pedras e espalhando poeira pelo ar.



- 2 Samuel 15, 13-14.30; 16,5- “Davi arrependido”

O rei Davi perseguido pelo seu próprio filho Absalão, nos dá um verdadeiro exemplo de humildade diante de Deus ao aceitar todas as afrontas que ele lhe fazia assim como também aos seus seguidores não se arvorando da sua condição de rei de Israel, mas reconhecendo que sofria as consequências dos seus próprios pecados. Todavia a sua confiança no Senhor era ilimitada, por isso, ele esperava de Deus misericórdia e piedade quando dizia: “Talvez Javé considere a minha humilhação e me pague com bênçãos essas maldições de hoje”. É muito importante que nós também, quando estivermos passando pelas aflições da nossa vida, façamos uma reflexão das nossas ações e das nossas omissões, reconhecendo em que nós erramos. Contudo, que não fiquemos somente no sentimento de culpa, mas esperemos do Senhor a Sua bênção em virtude da nossa humilhação. Deus nunca quer nos castigar, apenas Ele nos chama à conversão para que tenhamos uma nova vida.

Salmo responsorial 3

Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam;
quanta gente se levanta contra mim!
Muitos dizem, comentando a meu respeito:
“Ele não acha a salvação junto de Deus!”

Mas sois vós o meu escudo protetor,
a minha glória que levanta a minha cabeça!
Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor,
do monte santo ele me ouviu e respondeu.

Eu deito e adormeço bem tranqüilo;
acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento.
Não terei medo de milhares que me cerquem
e, furiosos, se levantem contra mim.
Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Salmo 3 – “Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Quantas vezes na vida nós também nos sentimos assim como o salmista! Tudo está contra nós e nada dá certo! O que esperamos, não acontece e tudo dá errado! As pessoas ao nosso redor zombam achando que não somos abençoados por Deus e que clamamos o Seu Nome, em vão. No entanto, nós confiamos na Sua resposta, porque muitas e muitas outras vezes Ele nos atendeu. Sabemos que só Ele é o sustento da nossa caminhada e que no Senhor nós podemos confiar. Ele virá nos salvar.

Evangelho (Marcos 5,21-43)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).

5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.


Jesus veio ao mundo para nos salvar da escravidão do pecado e da morte eterna. Assim, pois, como fez com esse homem, Ele nos cura para que possamos cumprir, no mundo, na nossa casa e no meio em que vivemos, a missão que nos foi destinada pelo Pai, de amar e ajudar os nossos semelhantes. No entanto, muitas vezes, continuamos reféns e escravos das artimanhas dos espíritos do mal e continuamos perambulando no mundo como quem caminha dentro de um cemitério. Insistimos em viver a cultura da morte. Não reconhecemos a Deus como nosso Pai e provedor e persistimos em lutar com armas que, ao invés de nos libertar são como algemas e correntes que nos prendem à mesma situação durante muito tempo da nossa vida. Os mortos que hoje nos cercam são o orgulho, a auto-suficiência, o egoísmo, amor próprio e outros males que também nos afligem, como o medo, o desânimo, os ressentimentos, as mágoas, etc., todos, consequência do nosso ser pecador.Porém, o Pai não quer que se perca nenhum dos Seus filhos, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a fim de nos libertar dos “espíritos maus” que nos perseguem. Porquanto, Ele nos perdoa, nos purifica e nos ressuscita a fim de nos tirar do sepulcro jogando para longe de nós os espíritos que nos prendiam. Depois que somos curados e libertados Jesus nos envia para amar e cultivar relacionamentos saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família. Ele nos tira do meio dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia conosco e com o próximo, bastando para isso que nos rendamos ao Seu poder amoroso.
Oração
Senhor Jesus, expulsa, com a força da tua palavra, o espírito do mal que insiste em manter a humanidade cativa do seu poder. 


Terça 4 de Fevereiro de 2014

Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)

Leitura (2 Samuel 18,9-10.14.24-25.30-19,3)

18 9 Absalão encontrou-se de repente em presença dos homens de Davi. Montava uma mula, e esta enfiou-se sob a folhagem espessa de um grande carvalho. A cabeça de Absalão prendeu-se nos galhos da árvore, e ele ficou suspenso entre o céu e a terra, enquanto a mula em que montava passava adiante.
10 Vendo isso, um homem informou a Joab, dizendo: “Eu vi Absalão suspenso a um carvalho”.
14 Joab disse: “Não tenho tempo a perder contigo”. Tomou, então, três dardos na mão e plantou-os no coração de Absalão. E estando ele ainda vivo no carvalho.
24 Davi estava sentado entre as duas portas. A sentinela que tinha subido ao terraço da porta, sobre a muralha, levantou os olhos e viu um homem que vinha correndo sozinho.
25 Gritando, anunciou-o ao rei, que disse: “Se ele vem só, traz alguma boa nova”. Entretanto, o homem se aproximava.
30 O rei disse-lhe: “Põe-te aqui ao lado e espera”. Ele afastou-se e esperou ali.
31 Então chegou o cusita, dizendo: Saiba o rei, meu senhor, da boa nova: O Senhor te fez hoje justiça contra todos os que se tinham revoltado contra ti.
32 O rei disse ao cusita: “Tudo vai bem para o jovem Absalão?” E o cusita respondeu: “Sejam como esse jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazer mal!”
33 Então o rei comoveu-se, subiu ao quarto que estava por cima da porta e pôs-se a chorar. E enquanto ia, dizia assim: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Por que não morri em teu lugar? Absalão, meu filho, meu filho!”
19 1 E foram dizer a Joab: “Eis que o rei chora e se lamenta por causa de Absalão”.
2 E a vitória se transformou em luto naquele dia para todo o exército, porque o povo ouvira dizer que o rei estava acabrunhado de dor por causa de seu filho.
3 Por isso, o exército entrou na cidade em silêncio, como faria um exército coberto de vergonha por ter fugido ao combate.


2 Samuel 18,9-10.14.24-25.30-19, 1-3 “ a angústia na vitória”

Ao perseguir seu pai para apoderar-se do seu trono Absalão encontrou a morte numa fatalidade. Mesmo tendo sido perseguido por ele, Davi chorou a sua morte quando soube da notícia. Davi conquistou a vitória e finalmente se viu livre da perseguição que seu filho lhe impunha, mas pagou alto preço com a dor pela sua morte. Estava se cumprindo o que o profeta Natã havia lhe dito da parte do Senhor: “Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa” Meditando sobre a história de Davi com o seu filho Absalão nós percebemos que os sentimentos do nosso coração valem muito mais do que a nossa própria razão. Muitas vezes, também, nós conquistamos a vitória, ela nos foi justa, mas ficamos tristes e, por isso, pagamos um preço alto. Diante da dor de Davi, o povo, que se considerava vitorioso, se solidarizou com ele, se entristeceu e respeitou o seu luto. Chegamos à conclusão de que nem todas as vitórias que conquistamos são desejadas pelo nosso coração.

Salmo responsorial 85/86

Inclinai vosso ouvido, ó Senhor, e respondei-me!

Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido,
escutai, pois ou pobre e infeliz!
Protegei-me, que sou vosso amigo,
e salvai vosso servo, meu Deus,
que espera e confia em vós!

Piedade de mim, ó Senhor,
porque clamo por vós todo o dia!
Animai e alegrai vosso servo,
pois a vós eu elevo a minha alma.

Ó Senhor, vós sois bom e clemente,
sois perdão para quem vos invoca.
Escutai, ó Senhor, minha prece,
o lamento da minha oração!

Salmo 85 – “Inclinai vosso ouvido, ó senhor, e respondei-me!”

Quando estamos sendo afligidos, somente a oração em forma de clamor nos aquece a esperança e nos consola o coração. O sofrimento, nos faz lembrar de Deus e o seu olhar pousado sobre nós recobra o ânimo da nossa alma. Nunca devemos esquecer que o Senhor está atento ao clamor da nossa oração e pronto para atender nos momentos de aflição.

Evangelho (Marcos 5,21-43)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).


Naquele tempo, 5 21 tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva".
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: "Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada".
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: "Quem tocou minhas vestes?"
31 Responderam-lhe os seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime e perguntas: ´Quem me tocou?´"
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal".
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: "Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?"
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: "Não temas; crê somente".
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: "Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo".
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: "Talita cumi", que quer dizer: "Menina, ordeno-te, levanta-te!"
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.


O Evangelho de hoje nos faz perceber o grande valor que tem a nossa fé quando seguimos Jesus no meio da multidão. No meio daquele povo que comprimia Jesus havia duas pessoas que tinham convicção do que esperavam Dele, se aproximaram e testemunharam a sua fé, por isso, e receberam a cura. Muitas vezes seguimos a Jesus como mais um no meio da multidão, porém não temos consciência do que almejamos, do que precisamos nem tampouco conhecemos a realidade da nossa vida e das nossas reais necessidades. Queremos tudo e não conseguimos nada, porque não nos manifestamos, não damos testemunho de confiança e ficamos parados (as) apenas esperando que as coisas boas nos aconteçam. Deus espera de nós, primeiramente, o anseio e, principalmente, que tenhamos consciência do que queremos, do que desejamos e qual é a nossa enfermidade. Ele espera que nós também vamos ao Seu encontro para tocá-Lo! Jairo, o chefe da sinagoga, aproximou-se de Jesus, caiu a seus pés e foi determinado quando disse ao Mestre: “minha filhinha está nas últimas, vem e põe as mãos sobre ela!” A hemorroissa, por sua vez, também enfrentou a todos para tocar em Jesus. Ela não se importou em expor a sua enfermidade que àquela época era considerada uma maldição e caiu aos pés de Jesus contando-lhe toda a verdade. Assim também Jesus quer que nós façamos, que sejamos transparentes e verdadeiros (as) nas nossas súplicas, pois Ele conhece quando nós O procuramos de coração e não temos dúvidas em expor as nossas mazelas. Mesmo passando pelo vexame de ter os nossos segredos revelados, em nome da fé, nós conseguimos a cura e a libertação das nossas misérias! A Fé, portanto é o nosso maior motivação para tocar em Jesus.

Oração
Senhor Jesus, reforça minha fé, para que eu também possa desfrutar da vida que brota de ti.


Quarta 5 de Fevereiro de 2014

Antífona da entrada: Esta é uma virgem sábia, do número das prudentes, que foi ao encontro de Cristo, com sua lâmpada acesa.

Leitura (2 Samuel 24,2.9-17)

24 2 Disse, pois, o rei a Joab e aos chefes do exército que estavam com ele: “Percorrei todas as tribos de Israel, desde Dã até Bersabéia, e recenseai o povo, de maneira que eu saiba o seu número”.
9 Joab entregou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá, quinhentos mil homens.
10 Depois que foi recenseado o povo, Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: “Cometi um grande pecado, fazendo isso. Mas agora apagai, ó Senhor, a culpa de vosso servo, porque procedi nesciamente”.
11 Levantando-se Davi no dia seguinte, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Gad, o vidente de Davi, nestes termos:
12 "Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: Proponho-te três coisas: - escolhe uma delas, e eu ta infligirei”.
13 Gad veio ter com Davi e referiu-lhe estas palavras ajuntando: “Preferes que venham sobre a tua terra sete anos de fome, ou que fujas durante três meses diante de teus inimigos que te perseguirão, ou que a peste assole a tua terra durante três dias? Reflete, pois, e vê o que devo responder a quem me enviou”.
14 Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cairmos nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!” E Davi escolheu a peste.
15 Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel, desde a manhã daquele dia até o prazo marcado. Ora, foi nos dias da colheita do trigo que o flagelo começou no povo, e morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia.
16 a E o Senhor enviou um anjo sobre Jerusalém para destruí-la.
17 Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor: “Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!”


O recenseamento do povo, por David, é um pecado porque, com ele, o rei mostra confiar mais nos efectivos humanos do que em Deus. Por isso é que o rei sente remorsos e o profeta Gad anuncia um castigo. David pode escolher entre uma das três punições previstas pela Lei para quem atraiçoe a Aliança (cf. Dt 28, 21-26). David prefere a peste à guerra porque, um castigo vindo da mão de Deus, permite esperar na misericórdia divina (v. 14). De facto, Deus sente compaixão por Jerusalém, e poupa-a (v. 17). O próprio rei intercede pelo povo inocente, e assume as responsabilidades pelo sucedido (v. 1). Vemos, neste relato, a dialéctica da história da salvação: pecado, castigo, arrependimento, perdão. Vemos também nele a doutrina da retribuição colectiva: a conduta de uma pessoa pode repercutir-se, para o bem e para o mal, em toda a comunidade. Essa repercussão acentua-se se a pessoa em causa tiver responsabilidades em relação à comunidade, por exemplo, se for rei. Foi David que pecou; mas o castigo ameaça todo o povo.

Salmo responsorial 31/32

Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

Feliz o homem que foi perdoado
e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado
e em cuja alma não há falsidade!

Eu confessei, afinal, meu pecado
e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.

Todo fiel pode, assim, invocar-vos
durante o tempo da angústia e aflição,
porque, ainda que irrompam as águas,
não poderão atingi-lo jamais.

Sois para mim proteção e refúgio;
na minha angústia me haveis de salvar
e evolvereis a minha alma no gozo
da salvação que me vem só de vós.

 

Evangelho (Marcos 6,1-6)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.


Evangelho – Marcos 6, 7-13 – “em comunidade”

Jesus abriu para nós a possibilidade de vivermos em comunidade quando chamou os seus doze discípulos e os enviou dois a dois, para que saíssem pelo mundo pregando o Evangelho e levando a todos a Sua paz. Ele não os mandou cada um para o seu lado nem os ordenou que se virassem sozinhos. Pelo contrário, recomendou-lhes que cada um, pessoalmente, se despojasse de toda segurança material e intelectual e seguissem juntos, dois a dois confiando apenas no poder que Ele lhes concedia sobre os espíritos impuros. A melhor maneira de se propagar o reino de Deus é justamente dar testemunho de fé e de confiança no poder do Senhor provando isto através do relacionamento com o próximo. Quando nós caminhamos em unidade com o irmão e transmitimos a paz de Jesus nas nossas relações interpessoais estamos de alguma forma também anunciando o Evangelho de Cristo e o Seu poder amoroso na nossa vida. O poder de Deus é o Amor. E o Amor de Deus se manifesta em nós através do Espírito Santo que nos motiva a anunciarmos ao mundo a salvação de Jesus Cristo nos unindo como filhos e filhas de Deus, portanto, irmãos e irmãs. Toda obra que Deus quer realizar no mundo Ele o faz através da unidade, do entendimento, da harmonia e da paz. Por isso quando dois ou mais estão reunidos em nome Dele, Ele está junto. Precisamos caminhar com o irmão, nunca sozinhos. Ninguém se basta a si mesmo, por isso, é necessário que nos esvaziemos das nossas falsas riquezas para nos sentirmos necessitados de ajuda. Quando permanecemos unidos contribuímos para que o reino dos céus seja edificado aqui na terra e que a vontade de Deus aconteça.

Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.


Quinta 6 de Fevereiro de 2014

Antífona da entrada: Alegram-se nos céus os santos que na terra seguiram a Cristo. Por seu amor derramaram o próprio sangue; exultarão com ele eternamente.

Leitura (1 Reis 2,1-4.10-12)

2 1 Aproximando-se o fim de Davi, deu ele ao seu filho Salomão as suas (últimas) instruções:
2 “Eu me vou, disse ele, pelo caminho que segue toda a terra. Sê corajoso: porta-te como homem.
3 Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus; anda em seus caminhos, observa suas leis, seus mandamentos, seus preceitos e seus ensinamentos, tais como estão escritos na lei de Moisés. Desse modo serás bem-sucedido em tudo o que fizeres e em tudo o que empreenderes,
4 e o Senhor cumprirá a promessa que me fez, isto é, que eu terei sempre um de meus descendentes no trono de Israel, se meus filhos guardarem seus caminhos e andarem diante dele com fidelidade, de todo o seu coração e de toda a sua alma”.
10 Davi adormeceu com seus pais e foi sepultado na cidade de Davi.
11 Reinou quarenta anos sobre Israel: sete anos em Hebron e trinta e três em Jerusalém.
12 Salomão sentou-se no trono de Davi, seu pai, e seu reino foi solidamente estabelecido.


Tal como os patriarcas e os grandes chefes de Israel, David, ao ver aproximar-se a morte, reúne os seus filhos para lhes ditar as últimas vontades e pronunciar sobre eles a bênção final (Gn 49; Dt 33; Jos 23-34; 1 Sam 12). Apesar dos seus erros e pecados, David «seguiu os caminhos do Senhor» e pôde juntar-se aos seus pais, de acordo com as expressões do Deuteronómio de dos livros históricos (v. 10). A escola deuteronomista deu forma literária ao testamento de David e deixou nele sinais da sua teologia. A permanência de Salomão no trono fica condicionada à observância dos mandamentos e preceitos da Lei de Moisés, enquanto na formulação da profecia de Natan não havia quaisquer condições (cf. 2 Sam 7, 14-16). Deduz-se, por isso, que o nosso texto foi composto durante o exílio e constitui um chamamento implícito à conversão. Os desterrados deviam saber que a restauração da monarquia, e a continuidade dinástica estavam condicionadas ao cumprimento das cláusulas da Aliança.

Salmo responsorial 1 Cr 29

Dominai todos os povos, ó Senhor.

Bendito sejais vós, ó Senhor Deus,
Senhor Deus de Israel, o nosso pai,
desde sempre e por toda a eternidade!

A vós pertencem a grandeza e o poder,
toda a glória, esplendor e majestade.

A vós, Senhor, também pertence a realeza,
pois sobre a terra, como rei, vos elevais!
Toda a glória e riqueza vêm de vós!

Sois o Senhor e dominais o universo,
em vossa mão se encontra a força e o poder,
em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!

Evangelho (Marcos 6,7-13)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegado! (Mc 1,15)


6 7 Então, Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos.
8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;
9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.
10 E disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali.
11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele”.
12 Eles partiram e pregaram a penitência.
13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.


A Sagrada Liberdade do Missionário”       
Uma interpretação equivocada das instruções que Jesus dá aos seus discípulos, ao enviar-lhes em missão, sempre nos dá a impressão de que o Discípulo Missionário é um Mendigo que vive na miséria. Até tivemos na Idade Média o surgimento de algumas ordens mendicantes que Deus suscitou, entre esses religiosos encontramos São Domingos e São Francisco de Assis, mas para ser um sinal a uma Igreja que chegava no ápice do seu poder temporal, alinhando-se com os poderosos do Império.
E qual era o recado da Palavra de Deus por aquele tempo e nos dias de hoje? O mesmo de sempre: o Discípulo Missionário seguidor de Jesus Cristo deve ser totalmente livre, em relação as pessoas, ás coisas materiais e aos bens desse mundo. Quando o coração do Evangelizador está atrelado a algum Bem terreno, seja material, ou símbolo de poder e status, que lhe dê prestígio e fama, a sua pregação cairá no vazio pois não irá convencer a ninguém. Bordão e sandália, os únicos objetos que o Discípulo Missionário poderá ter, segundo o evangelho, são símbolos da transitoriedade dessa Vida, estamos a caminho, fazemos a travessia em busca da terra prometida, tudo aqui é transitório e nada é definitivo nesta vida terrena.
Jesus nunca invadiu, com sua Palavra a Vida de alguém, poder para isso ele tem. Poderia fazer o sujeito entrar em transe para assim sob seu domínio, permitir que a Graça e a Palavra de Deus entre em sua vida. Mas a Palavra que é anunciada em total liberdade, deve também ser acolhida com liberdade pelas pessoas, daí a recomendação de não “Forçar a Barra”, ao contrário, seguir o caminho e não levar nem a poeira na sandália, não em sinal de ódio pela rejeição, ao contrário, respeito pela liberdade do outro.
Pregar a penitência é anunciar as pessoas essa necessidade de se abrirem á Palavra de Deus, de se colocarem diante Dele com toda humildade, acolhendo a Palavra e permitindo-se transformar sob sua ação Divina. O Mal presente no coração das pessoas jamais resistirá ao anúncio da Palavra pois nenhum argumento será mais forte e convincente do que o anúncio da Salvação, por isso os demônios são expelidos e a unção com o óleo cura a todos os enfermos.


Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender a importância de anunciar o teu Reino, na pobreza, entregue totalmente nas mãos da tua providência. 


Sexta 7 de Fevereiro de 2014

Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)

Leitura (Eclesiástico 47,2-13)

47 2 Assim como a gordura (da vitamina) se separa da carne, assim foi Davi separado do meio dos israelitas.
3 Ele brincou com os leões como se fossem cordeiros, e tratou os ursos como cordeirinhos.
4 Não foi ele quem, em sua mocidade, matou o gigante, e tirou a vergonha do seu povo?
5 Levantando a mão, com uma pedra de sua funda abateu a insolência de Golias,
6 pois ele invocou o Senhor todo-poderoso, o qual deu à sua destra força para derrubar o temível guerreiro, e para levantar o poder do seu povo.
7 Assim, foi ele festejado por causa (da morte) de dez mil homens. Louvaram-no nas bênçãos do Senhor, e ofereceram-lhe uma coroa de glória,
8 porque ele esmagou os inimigos de todos os lados, exterminou u os filisteus, seus adversários, (como se vê) ainda hoje, e abateu o seu poder para sempre.
9 Fez de todas as suas obras uma homenagem ao Santo e ao Altíssimo com palavras de louvor.
10 Louvor ao Senhor com todo o coração. Amou a Deus que o criou, e lhe deu poder contra seus inimigos.
11 Estabeleceu cantores diante do altar, e compôs suaves melodias para os seus cânticos.
12 Deu esplendor às festividades, e brilho aos dias solenes, até o fim da vida, para que fosse louvado o santo nome do Senhor, e fosse glorificada desde o amanhecer a santidade de Deus.
13 O Senhor purificou-o de seus pecados, engrandeceu o seu poder para sempre, e firmou-lhe, por sua aliança, a realeza e um trono de glória em Israel.


Salmo responsorial 17/18

Louvado seja Deus, meu salvador!

São perfeitos os caminhos do Senhor,
sua palavra é provada pelo fogo;
nosso Deus é um escudo poderoso
para aqueles que a ele se confiam.

Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!
E louvado seja Deus, meu salvador!
Por isso, entre as nações, vos louvarei,
cantarei salmos, ó Senhor, ao vosso nome.

Concedeis aos vossos rei grandes vitórias
e mostrai misericórdia ao vosso ungido,
a Davi e à sua casa para sempre.

Evangelho (Marcos 6,14-29)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15).


6 14 O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tornara célebre. Dizia-se: “João Batista ressurgiu dos mortos e por isso o poder de fazer milagres opera nele”.
15 Uns afirmavam: “É Elias!” Diziam outros: “É um profeta como qualquer outro”.
16 Ouvindo isto, Herodes repetia: “É João, a quem mandei decapitar. Ele ressuscitou!”
17 Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado.
18 João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher de teu irmão”.
19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém.
20 Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia.
21 Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia.
22 A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu to darei”.
23 E jurou-lhe: “Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino”.
24 Ela saiu e perguntou à sua mãe: “Que hei de pedir?” E a mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”.
25 Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: “Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista”.
26 O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar.
27 Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere,
28 trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe.
29 Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro.

UM MÁRTIR DA VERDADE
A liberdade com a qual Jesus pregava levou-o a ser confundido com João Batista. A corte do rei Herodes, por exemplo, quando ouviu falar a respeito de Jesus, pensou tratar-se de João Batista ressuscitado, operando maravilhas.
João Batista se tornara conhecido pela sua defesa intransigente da verdade. Nem o rei escapou de ser denunciado, quando, de maneira arbitrária, tomou para si a mulher de seu irmão. O profeta João não hesitou de lançar-lhe em face não ser permitido conservar para si aquela que não lhe pertencia.
Sua figura frágil não se intimidou diante da fúria de rei e de sua concubina. Ele não podia pactuar com o pecado de quem quer que fosse. E não temia pagar o preço de sua liberdade. Ele devia fidelidade somente a Deus.
O destino de João chamava a atenção para o destino de Jesus e de seus discípulos. Eles deveriam contar com a rejeição e a morte, especialmente, quando o serviço do Reino os confrontasse com a prepotência dos poderosos. A atitude firme e corajosa do Batista serviria de modelo inspirador. Assim como ele não se curvou diante da iniqüidade do rei, Jesus também não se curvaria. Os discípulos deveriam tomar esta atitude como modelo. O serviço do Reino comporta o testemunho da verdade, mesmo com o risco de perder a vida.

Oração
Senhor Jesus, seja o testemunho de liberdade e coragem demonstrado por João fonte de inspiração para minha caminhada de discípulo.


Sábado 8 de Fevereiro de 2014

Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)

Leitura (1 Reis 3,4,13)
3 4 Foi o rei a Gabaon para ali oferecer um sacrifício, porque esse era o lugar alto mais importante, e ofereceu mil holocaustos sobre o altar de Gabaon.
5 O Senhor apareceu-lhe em sonhos em Gabaon durante a noite, e disse-lhe: “Pede-me o que queres que eu te dê”.
6 Salomão disse: “Vós destes com liberdade vossa graça ao vosso servo Davi, meu pai, porque ele andou em vossa presença com fidelidade, na justiça e retidão de seu coração para convosco; em virtude dessa grande benevolência, destes-lhe um filho que hoje está sentado no seu trono.
7 Sois vós, portanto, ó Senhor meu Deus, que fizestes reinar o vosso servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, e não sei como me conduzir.
8 E, sem embargo, vosso servo se encontra no meio de vosso povo escolhido, um povo imenso, tão numeroso que não se pode contar, nem calcular.
9 Dai, pois, ao vosso servo um coração sábio, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal; pois sem isso, quem poderia julgar o vosso povo, um povo tão numeroso?”
10 O Senhor agradou-se dessa oração, e disse a Salomão:
11 “Pois que me fizeste esse pedido, e não pediste nem longa vida, nem riqueza, nem a morte de teus inimigos, mas sim inteligência para praticar a justiça,
12 vou satisfazer o teu desejo; dou-te um coração tão sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti e nem haverá depois de ti.
13 Dou-te, além disso, o que não me pediste: riquezas e glória, de tal modo que não haverá quem te seja semelhante entre os reis durante toda a tua vida”.

O autor sagrado realça em Salomão três facetas: sábio (cc. 3-5), construtor (cc. 6-9), rico (c. 10). Mas a mais importante das três facetas é a sabedoria. Essa sabedoria abarca todos os campos: a governação (cf. 3, 16-28), as letras e as artes. Essa sabedoria é dom de Deus, fruto da oração. E a oração do rei é a melhor prova da sua sabedoria. A oração de Salomão, no santuário de Guibeon, é sábia e inteligente. Por isso, agradou ao Senhor. Não foi uma oração egoísta, mas uma oração em que pediu a Deus bons critérios para julgar e para discernir o bem e o mal, para governar com justiça.
A narrativa do sonho de Salomão tem o estilo das lendas populares. O protagonista aparece como um herói positivo, que segue a lei de Deus e oferece sacrifícios ao Senhor, podendo, por essa razão, pedir o que quisesse (vv. 4s.). Na sua oração, o rei usa a linguagem sapiencial e profética: pede «um coração cheio de entendimento», para fazer justiça ao povo, e «para discernir entre o bem e o mal».
Tal como nas lendas, o pedido do rei agrada a Deus e é atendido. Mas, com a sabedoria, Salomão recebe também a riqueza e a glória.


Salmo responsorial 118/119

Ó Senhor, ensinai-me os vossos mandamentos!

Como um jovem poderá ter vida pura?
Observando, ó Senhor, vossa palavra.

De todo o coração eu vos procuro,
não deixeis que eu abandone a vossa lei!

Conservei no coração vossas palavras,
a fim de que eu não peque contra vós.
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre;
os vossos mandamentos ensinai-me!

Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero
os decretos que ditou a vossa boca.

Seguindo vossa lei, me rejubilo
muito mais do que em todas as riquezas.

 

Evangelho (Marcos 6,30-34)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jô 10,27)


6 30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco”. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.
32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte.
33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles.
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.


Evangelho – Marcos 6, 30-34 – “a compaixão do pastor”

A compaixão era a faceta que mais identificava Jesus quando Ele andava 
pelo mundo instaurando o Seu reino. Jesus se apiedava da multidão, pois 
conhecia as dores que sofriam aqueles que O seguiam dia e noite. Por 
isso, não conseguia descansar diante do sofrimento daquele povo. 
Percebia que aquela multidão era como “ovelhas sem pastor, por isso não 
deixava para o outro dia e, mesmo cansado ocupava-se com aquele povo 
faminto. Hoje também, a multidão necessita de ajuda e, mesmo sem ter 
muita consciência ela busca algo ou alguém que possa preencher o vazio 
do seu coração. Como fez com os Seus discípulos Jesus, hoje também nos 
chama a um lugar deserto e nos prepara para que possamos ser pastores de 
pessoas desanimadas e sem esperança. Ser pastor é saber dar testemunho 
de fé, de confiança no plano de Deus e, assim, ser luz para o irmão que 
também passa por necessidade. Assim, Ele nos cura e nos ensina também 
muitas coisas a fim de que sejamos refrigério e luz tanto para a nossa 
felicidade pessoal, como também, comunitária e familiar. Ele nos ensina 
a arte de viver melhor em qualquer circunstância enfrentando todas as 
dificuldades. Desse modo nós poderemos também ajudar a todos os que 
ainda não O conhecem. Os melhores ensinamentos da nossa vida nós os 
recebemos quando passamos por experiências de dor e de sofrimento, com 
Jesus! Assim nós aprendemos com a nossa própria experiência. Jesus, 
hoje, nos faz descansar, nos refrigera e nos consola para que também, 
possamos ser pastores que consolam e que amparam as ovelhas transviadas. 



Oração
Senhor Jesus, que eu saiba encontrar momentos para estar a sós contigo, revendo a minha vida de discípulo e me predispondo para continuar melhor a missão.


9 de Fevereiro de 2014
V DOMINGO DO TEMPO ORDINÁRIO




Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO: É um imperativo de Jesus para nós, seus discípulos e discípulas: que brilhe nossa luz! Jesus não quer que formemos um grupo clandestino, fechado em si mesmo e preocupado apenas com questões internas. Lança-nos, antes, à publicidade, à sociedade, ao mundo. Jesus sabe que a luz brilha dentro de nós e que essa luz não pode ficar oculta. É necessária para o mundo. Sabe, igualmente, que existe em nós um potencial imenso que pode impedir a corrupção do mundo: o sal! E quer que nos diluamos na sociedade para dar sabor e impedir a corrupção. Mas muito além de qualquer forma de humildade e modéstia, Jesus quer que sejamos luz no caminho de nossos irmãos e irmãs. Foi-nos concedida a luz da fé para iluminar, para acompanhar, para dar sentido ao mundo. Fomos feitos sal da terra para dar sabor ao alimento, para dar sabor à vida humana.
INTRODUÇÃO: A liturgia de hoje apresenta nossa verdadeira vocação: ser luz e sal no mundo. Isso corresponde ao que os profetas do Antigo Testamento qualificavam de urgência fundamental: praticar a justiça e viver o amor. Somente assim nossa presença, como seguidores de Jesus, iluminará os caminhos escuros dominados pelo egoísmo e dará novamente sabor à vida na terra.
INTRODUÇÃO: O trecho evangélico está no contexto das bem-aventuranças. Os que são proclamados bem-aventurados, não o são só para sí mesmos, mas também perante o mundo; para a realidade terrestre são Luz e Sal. "Vós sois a luz do mundo": Jesus disse estas palavras em primeiro lugar para os que crêem, os discípulos que são os pobres, os mansos, os que têm fome e sede de justiça... São luz não porque pertencem à Igreja, ou porque tenham uma doutrina de salvação a comunicar, nem porque são homens de oração e fiéis ao culto; mas em primeiro lugar porque são pobres, mansos, puros de coração...
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo entoemos alegres cânticos ao Senhor!

Antífona da entrada: Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).

Comentário das Leituras: Para cumprir a missão de ser luz do mundo e sal da terra, o discípulo de Cristo, tem de superar tanto a ilusão de uma religião alienante como a tentação dos falsos métodos e apoios temporais para uma eficácia evangélica ao estilo humano. Ouçamos com atenção as leituras de hoje, a fim de acolher com alegria os ensinamentos de Jesus e transformar a nossa vida em oferta agradável a Deus.

Leitura (Isaías 58,7-10)

58 7 É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante.
8 Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda.
9 Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: "Eis-me aqui!" Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações;
10 se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno.


1ª. Leitura – Isaias 58, 7-10 – “luz que brilha nas trevas”
Isaias com muita propriedade nos revela as instruções do Senhor para que tenhamos saúde na alma e no corpo. As nossas boas ações atraem para nós a luz de Deus e a Sua glória manifesta-se em nós e através de nós. O Senhor nos recomenda repartir o pão com o faminto; acolher em casa o pobre e peregrino e cobrir aquele que está nu. Estas são ações de justiça que o Senhor nos receita para que a Sua Luz brilhe no mundo, por nosso meio. A despeito de entendermos literalmente o que isto significa, nós também poderemos refletir qual a outra maneira de colocar em prática os ensinamentos do Senhor. Vejamos o que o Espírito Santo nos revela: repartir o pão com o faminto significa também anunciar a Palavra, que é o Pão da vida, retirando as pessoas do estado de ignorância sobre amor incondicional de Deus, atraí-las para ter um encontro pessoal com Jesus, Salvador por meio do testemunho. A Palavra de Deus é alimento para a nossa alma e por meio dela nós também mudamos de mentalidade, de costumes e de hábitos. Acolher em casa os pobres e peregrinos significa também acolher de coração as pessoas a quem encontramos, com quem convivemos, compreendendo-as, perdoando-as, ajudando-as, aconselhando-as, enfim manter bom relacionamento com todos. Cobrir o nu é também consolar aquele que está deprimido e triste, levar esperança a quem está desiludido, falar da misericórdia de Deus para quem está arrependido, sentindo-se abandonado. Deus está sempre perto daqueles que se dispõem a seguir os Seus preceitos e se apresenta com toda a plenitude no coração de quem aceita a Sua correção. Diante de tudo que foi exposto precisamos repensar a nossa vida em relação aos nossos hábitos autoritários, à nossa linguagem maldosa, à forma como tentamos oprimir as pessoas quando desejamos que elas sejam como nós queremos. Que a luz do Senhor brilhe nas trevas do nosso coração e vá iluminando e purificando os nossos pensamentos tolos levando-nos a agir com justiça. Assim, o Senhor também, apresentar-se-á e dirá a cada um de nós, “eis me aqui”

Salmo responsorial 111/112

Uma luz brilha nas trevas para o justo,
permanece para sempre o bem que fez.


Ele é correto, generoso e compassivo,
como luz brilha nas trevas para os justos.
Feliz o homem caridoso e prestativo,
que resolve seus negócios com justiça.

Porque jamais vacilará o homem reto,
sua lembrança permanece eternamente!
Ele não teme receber notícias más:
confiando em Deus, seu coração está seguro.

Seu coração está tranqüilo e nada teme.
Ele reparte com os pobres os seus bens,
permanece para sempre o bem que fez
e crescerão a sua glória e seu poder.

Salmo 111 – “Uma luz brilha nas trevas para o justo, permanece para sempre o bem que fez!”

O salmista tece elogios ao homem justo e descreve como são as suas ações, a sua motivação, a sua mentalidade. Podemos também aprender como ser justo aos olhos do Senhor. O homem justo é correto, generoso e compassivo, caridoso e prestativo. Ele jamais vacila e, confiando plenamente no Senhor, tem um coração seguro, firme e tranquilo. Por isso, não teme receber notícias más, nada lhe tira a paciência. Reparte os dons que possui com as pessoas que necessitam dele. O bem que fizer permanecerá para sempre e por seu intermédio a glória e o poder de Deus manifestar-se-ão.

Leitura (1 Coríntios 2, 1-5)

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
2 1 Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloqüência nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus.
2 Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
3 Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor.
4 A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino,
5 para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.


2ª. Leitura – 1 Coríntios 2, 1-5 – “o poder do Espírito”

São Paulo nos ensina a pregar a Palavra pelo poder do Espírito Santo sem nos valer da nossa sabedoria humana, da nossa intelectualidade nem tampouco da nossa oratória requintada. Anunciando a Jesus crucificado, ele não procurava argumentos elaborados por ele mesmo. Cumpria a sua missão com tremor, isto é, reconhecendo a sua fraqueza humana, mas com firmeza e convicção de que o próprio Espírito Santo era quem o instruía. Quando nós fazemos a experiência de nos deixar conduzir pelo Espírito Santo, mesmo nos sentindo impotentes e fracos, nós conseguimos falar de Jesus de coração, dando testemunho das maravilhas que a cada dia acontecem na nossa vida. A experiência de Deus, o testemunho de vida é a melhor pregação. Jesus foi crucificado para nos redimir e esta verdade deve nortear os nossos depoimentos a fim de que a fé das pessoas com quem nós compartilhamos se baseie no poder de Deus e não na nossa sabedoria humana.

Evangelho (Mateus 5,13-16)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Pois eu sou a luz do mundo, quem nos diz nos diz é o Senhor; e vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor (Jo 8,12).


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos 5 13 "Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
15 nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
16 Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus".


Evangelho – Mateus 5, 13-16 – “”sal e luz”

O sal é o amor de Deus, a Luz é o conhecimento de Deus. Jesus nos chama para ser sal da terra e luz do mundo. Assim como o sal serve para dar sabor e conservar os alimentos, nós também temos o papel de animar, encorajar e dar esperança à vida das pessoas. Do mesmo modo que a luz tira as trevas e a escuridão e revela o que está escondido, nós também, como a luz, temos a missão de desvendar ao mundo os mistérios de Deus e tirar as pessoas da ausência de conhecimento. As nossas ações de amor, bondade, misericórdia, perdão, compreensão, mostram ao mundo a Luz de Deus e que o Amor saboreia a vida dos homens. Viver é mais do que apenas existir, portanto precisamos aproveitar o nosso tempo aqui na terra vivendo cada dia como se fosse o último. Não podemos nos esconder do mundo para iluminar apenas aqueles a quem amamos e convivemos de perto. Precisamos irradiar a Luz de Deus, sem interesse próprio, por amor. Quando nós amamos com o Amor de Deus nós conseguimos elevar o mundo manifestando a glória de Deus. “A glória de Deus é o homem vivendo em plenitude!” (Sto. Irineu) Ser luz do mundo é clarear a mentalidade deturpada e enganadora que reina na cabeça das pessoas desavisadas do Evangelho. É tirar da ignorância, aqueles (as) que não se conhecem, por isso não enxergam as suas próprias dificuldades.
Oração

Pai, que o testemunho das minhas boas obras sirva para levar para ti a humanidade, de modo que seja preservada da corrupção e do erro.


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