ICAB igreja brasileira







ICAB (Igreja Católica Apostólica Brasileira)

A ICAB é uma Instituição religiosa, Cismática (discordância de opiniões) da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada em 6 de julho de 1945, por Dom Carlos Duarte Costa. 

Dom Carlos Duarte Costa, era Bispo da Igreja Católica Apostólica Romana, estudou no Colégio Interno Pio-Latino Americano, formando-se em Teologia e Filosofia. Após algumas discordâncias sobre o celibato obrigatório (mesmo nunca tendo casado), o Dogmatismo, a Política dentro da Igreja, o poder Imperial, pois tudo isso ia de encontro às idéias do Próprio Cristo, quando Ele mesmo afirmou: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, além do que, Dom Carlos discordava da soberania do Pontífice da Igreja de Roma como ser Infalível, no entanto, ele ainda tentava argumentar sobre os assuntos, mas o totalitarismo romano não aceitava tais indagações, talvez alguns por inveja de seus conhecimentos e do seu acolhimento pelo povo de Deus, até porque, os que perseguiam o Santo fundador da ICAB fizeram com que ele fosse taxado de Comunista, “ideal” que ele nunca abraçara. Com isso, conseguiram excomungá-lo (colocá-lo fora da comunhão). Mas, sabendo Dom Carlos o que lhe ia acontecer, antes de chegar em suas mãos a famigerada bula de excomunhão, ele deu o seu brado de Independência, criando, oficialmente, no Brasil, a Igreja Católica Apostólica Brasileira. E certo da sua importante missão e compromisso com o Cristo, foi em busca do seu ideal, colocando Deus em primeiro lugar, acima de toda e qualquer instituição humana. Dom Carlos, já separado da Igreja de Roma, continuou a pregar a palavra de Deus. E, sem se deixar abater pelo cisma que provocara, viu que Cristo lhe havia confiado esta importante e Santa Missão: fundar uma Igreja do povo, pelo povo e para o povo, que teria a mesma Fé Católica e Apostólica, mas se diferenciando por não ser Romana e, sim, Brasileira, capaz de se expandir pelo mundo, sem aquele poder imperialista, mas com a glória do poder do Espírito Santo. Sem um “Papa”, líder soberano e “infalível” - só Deus é Infalível e Soberano -, sem dogmas, pois o homem tem o livre arbítrio dado por Deus; sem a obrigatoriedade do Celibato, pois o casamento é uma Instituição Divina; sem discriminar a mulher que sempre teve uma presença marcante em todas as Igrejas cristãs; tudo isso com uma inabalável Fé em Cristo Jesus Nosso Senhor, andando de mãos dadas com a Ciência; desfraldando a sua nova bandeira de luta, por Deus, Terra e Liberdade. 

A ICAB é uma Igreja livre, que luta pela libertação do homem com relação aos apegos materiais; respeitando “o princípio da mais ampla liberdade de pensamento, em matéria religiosa, civil, política, científica e filosófica, não podendo qualquer pessoa ser inquirida, sob nenhum pretexto, com relação as suas crenças, para que não fique condicionado ou limitado qualquer direito ou dever”, defendendo a igualdade de direito para todos – levando em consideração as suas diferenças -, sem nenhum tipo de descriminação. 

A ICAB É UMA IGREJA VÁLIDA? 

Sem sombra de dúvida, a ICAB é uma Igreja válida, que traz consigo uma autêntica Sucessão Apostólica, outorgada por Dom Carlos Duarte Costa (São Carlos do Brasil), cujo poder sucessório adquiriu na Igreja Católica Romana, onde foi sagrado Bispo. Somos uma Igreja Santa, não só pela Cabeça, que é Cristo, mas pelos seus membros, santificados pelo Batismo. E a validade dos seus Sacramentos permanece, sobretudo, pela força e pelo poder de CRISTO, Ministro prioritário dos mesmos. E, por sermos, também, uma associação civil, de personalidade jurídica, de âmbito nacional, registrada em Cartório desde 26.06.1945, somos legalmente reconhecidos, podendo exercer as nossas funções eclesiásticas; inclusive, celebrar casamento Religioso com efeito Civil; tendo toda a liberdade de culto, garantida pela Constituição Brasileira e por Acórdão do Supremo Tribunal Federal. 

A ICAB, ao longo dos seus sessenta anos, vem sofrendo discriminações absurdas, por parte de pessoas que se dizem “cristãs”, numa tentativa frustrada de acabar com o nosso trabalho de propagação do Evangelho de Cristo, mostrando-se desconhecedores da palavra deste mesmo Cristo, que repreendeu a João por haver proibido um homem expulsar demônios em seu nome, dizendo: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor” (Lc 9, 49-50). E nós estamos a favor do Cristo e da sua Palavra que nos ensina: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32); após dando-nos um novo Mandamento: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (Jo 13, 34-35). 

Desde o início da sua missão Evangelizadora, a Icab, vem sofrendo terríveis perseguições. E não são os que se dizem ateus, materialistas que vêm, por mais de anos, nos descriminando. Mas são aqueles que se dizem ser os “verdadeiros” representantes de Cristo, aqui na Terra, que assim o fazem. Eles que dão o “Grito dos Excluídos” e que fazem as “Campanhas da Fraternidade”, enfatizando o “Ecumenismo”, são esses que nos descriminam de forma acintosa, desrespeitando, assim, a Carta Magna da nossa Pátria, e, pior ainda, desobedecendo, sem escrúpulo, o Grande Mandamento que o Cristo nos ensinou: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento” e “semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. (Mt 22, 34-40). São eles que, aproveitando-se do desconhecimento do povo, mentem, dizendo que os nossos Batizados não são válidos, quando aprendemos do Apóstolo Paulo que “Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”(Ef 4,5-6); mentem, também, quando espalham para o mesmo povo, que os Casamentos realizados em nossa Igreja, não têm valor; pois sabemos que, teologicamente, quem administra o Sacramento do Matrimônio, são os próprios noivos; o Sacerdote, como ministro do altar do Senhor, invoca a Bênção de Deus para aquela realização matrimonial; logo,aqueles que têm a reta intenção de se casarem em nossa Igreja, são abençoados por Deus, enquanto que os que desmentem esta verdade, duvidam da bondade infinita de Deus e desrespeita a Lei Civil do Brasil que nos concede o direito de celebramos Casamento Religioso com Efeito Civil. Cada um tem a sua missão, na seara do Senhor: um planta, outro rega, “mas Deus é quem faz crescer” (I Cor 3, 6). 

QUAL A FINALIDADE ESSENCIAL DA ICAB? 

Segundo o Artigo 4º dos seus Estatutos, a ICAB tem por finalidade: 
a) Proporcionar a seus membros meios para alcançarem, pessoal e socialmente, um conhecimento religioso progressivo, dirigido pelo Espírito Santo, alimentados pelos ensinamentos de Jesus Cristo; 
b) Promover o culto Cristão, a obediência a Deus, às Suas Leis e à pregação de Sua palavra; c) Ministrar os Santos Sacramentos, sinais visíveis da graça Divina; 
d) Manter a fraternidade universal e Evangelizar o BRASIL.

1) Qual a origem da palavra IGREJA?
Para o Apóstolo Paulo, a Igreja é um corpo do qual Cristo é a cabeça e os cristãos os membros. A palavra igreja, vem do grego e quer dizer “assembléia do povo”. Esse termo foi escolhido pelos primeiros cristãos porque os romanos os consideravam uma seita e para não serem assim chamados escolheram o nome de IGREJA.
A Igreja é, portanto, o encontro da comunidade primitiva de cristãos que se consideravam iguais, unidos na mesma fé e no mesmo Deus. Ainda não havia as divisões, era um Igreja única.
2) Porque CATÓLICO?
Com o crescimento e expansão da nova fé, surgindo igrejas em muitos locais e para não serem confundidos com os judeus - que não os aceitavam -, os cristãos adotaram o nome diferencial de Católicos. fé judaica e a fé católica ficaram assim definidas como seguimentos religiosos diferentes dos judeus.
Desta forma, a comunidade cristã que aparece com o nome de Igreja Católica, significauniversal, ou seja, para todos os povos, ao contrário de muitas outras religiões da época que eram restritas à países, nações ou raças. O judaísmo, por exemplo, não aceitava entre eles pessoas de outras descendências a nova religião ensinada por Jesus Cristo: ide e ensinai a todos os povos batizado-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Muitos judeus foram batizados e aceitos como filhos de Deus e membros da nova Igreja. A circuncisão era preceito religioso, duramente rejeitado pelos judeus convertidos, criando assim grande confusão para a época. Cristo afirmou “não vim modificar a lei dos profetas”. Portanto a nova religião principia com todos os costumes já existentes, somados aos ensinamentos novos introduzidos pelo Mestre.
3) O que é ser APOSTÓLICO?
No ano 325, o Credo da Nicéia definiu a igreja como una, santa, católica e apostólica. A então chamada de Igreja Católica expandiu por quase todo o mundo conhecido e surge agora a necessidade de afirmar e identificar a Igreja destacando sua origem distintamente apostólica. Tal necessidade se manifesta por causa de outros grupos que vão aparecendo mas que não tem verdadeira origem ou talvez porque abriguem em sua doutrina heresias inaceitáveis. Já na época havia aparecido outras denominações que não obedeciam a tradição dos primeiros cristãos.
4) Como apareceram mais Igrejas?
Mais tarde, também nascidas do Espírito Santo surgiram a Igreja Ortodoxa, Igreja Luterana, Igreja Brasileira, Igreja Melquita, Igreja Monofisista, Igreja Calvinista, Igreja Metodista, Igreja Batista, Igreja Anglicana, entre outras...
Todas aparecem com nomes e épocas diferentes, porém fazem questão de afirmarem seu caráter universal, apostólico e evangélico.
Muitas ou milhares de outras igrejas surgiram, demonstrando que o Espírito Santo que desceu sobre os Apóstolos em Pentecostes, continuou através dos tempos iluminando o surgimento de Igrejas independentes e na maioria Igrejas Nacionais, conforme o costume da Igreja dos primeiros tempos. Todas essas Igrejas nascem da ação do Espírito Santo, e são distintamente de caráter católico, ou seja, universal.
Não é difícil compreender que o Espírito Santo sopra onde quer, age por sua própria sabedoria infinita, de maneira independente, soberanamente atuante naqueles que aceitam a vontade de Deus, o criador de todas as coisas. Aquele que acreditar que o Espírito Santo terminou sua obra entre nós ou que se submeteu às decisões de alguma Igreja, engana-se, pois novas e muitas outras igrejas e comunidades de fé surgirão até que o Senhor Onipotente venha.
A Igreja de Cristo é com certeza seu mais precioso e verdadeiro sacramento, sinal de salvação, porta do céu e fruto de mútuo amor entre a criatura e o Criador
Não é verdadeiro pensar que Igrejas mais antigas possuem especiais e celestes privilégios negados às suas irmãs mais novas. Talvez grupos eclesiais mais recentes estejam perto de Deus exatamente por serem novos, livres de erros e crimes do passado que não é simplesmente histórico, mas sim sangrento e vergonhoso. São Igrejas menos comprometidas com o deus criado pelos homens e mais obedientes ao Deus que criou todos nós.
Jesus Cristo ao fundamentar Sua igreja, não lhe dera nenhum nome nem tampouco lhe prescrevera dogmas ou rituais. Tudo o que fazia era espontâneo, brotava do Seu coração e emanava da Sua alma. A igreja que Ele alicerçou era realmente CATÓLICA, na acepção exata da palavra, porque a edificara para todos; era Cósmica. Entretanto, Seus seguidores, por uma questão de ordem, hierarquia e disciplina, tiveram de organizar-se em sociedade para não haver deturpações exegéticas e religiosas no seio das comunidades cristãs. Pois, como sabemos, sempre houve mentalidades estreitas e espíritos rebeldes, motivo pelo qual se fez necessário estabelecer leis e regulamentos, estudos e preceitos, nas áreas religiosas.
A Igreja-Mãe nasceu em Jerusalém, quando os apóstolos e discípulos do Nazareno receberam o Batismo pelo Espírito Santo, batismo de fogo que os cristificou, tornando-os carismáticos e efusivos para a semeação da Nova Lei. Dali se espalharam para cumprir a sua missão evangélica; enfrentando, nos primeiros séculos, terríveis perseguições até o ano de 313, época em que o Cristianismo pôde libertar-se graças à política do imperador Constantino Magno que institucionalizou a Igreja Católica de Roma, passando esta a monopolizar os demais patriarcados existentes naquele tempo, transformando-se num poderoso Império Eclesiástico
Se, por um lado, Constantino fez bem, por outro, fez mal; porquanto, usando de artimanhas, empregou armas para exterminar seus inimigos, meios sórdidos de política para ludibriar a boa fé de seus amigos; e ouro peçonhento para comprar consciências ou vendê-las, criminosamente.
A Igreja de Jesus Cristo edificou, tinha bases eminentemente espirituais; razão por que não poderia ter como fundamento a pessoa humana de Pedro. Jesus não fundou igreja como sociedade eclesiástica, mas anunciou o Reino de Deus sobre a face da terra.
Declara o apóstolo Paulo: Ninguém pode lançar outro fundamento senão o que foi lançado, que é Jesus Cristo” (I Cor 3,11).
O próprio São Pedro, referindo-se a Cristo, afirma cheio do Espírito Santo: Jesus é a pedra que foi rejeitada por vós, os arquitetos, mas que veio a tornar-se pedra angular. Não há salvação senão Nele; porque, debaixo dos céus, não foi dado aos homens outro nome em que possamos alcançar a salvação” (Atos 4, 11 e 12).
Conforme Santo Agostinho que, por assim dizer, representava o pensamento geral dos primeiros séculos do Cristianismo, assegura: Esta pedra não se refere a Pedro, mas a Cristo”. Evidentemente, a pedra não podia ser a figura humana de Pedro, que fora chamado pelo Nazareno carne e sangue e até de satanás”.
A ICAB aceita as tradições e os ensinamentos dos Santos Padres, autênticos doutores da Igreja de Jesus Cristo e apresenta como verdades reveladas, essenciais à salvação, somente as que foram proclamadas, até o ano de 381, no I Concílio de Constantinopla.
A igreja é uma só. Há muitos membros, mas um só corpo” (I Cor 12,20). Ela forma o CORPO MÍSTICO de Jesus Cristo, do qual Ele é a CABEÇA. Porque, como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos formam contudo um só corpo, assim também Cristo. Pois em um só Espírito fomos batizados todos nós, em um mesmo corpo, quer judeus ou gentios, quer escravos ou livres; e todos temos bebido de um só Espírito (I Cor 12,12 e 13).
Sustentamos, convictamente, a tese de que a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA está inserida na UNIDADE da IGREJA DE JESUS CRISTO, porque somos: uma IGREJA, no sentido de assembléia, comunidade; templo material, onde se juntam os fiéis para fazer suas orações; templo espiritual, onde habita o Espírito Santo em cada um de nós; Corpo Místico de Jesus Cristo, em que Ele é a Cabeça e Nós, indistintamente, somos os Seus membros. Igreja quer dizer, também, elite - formada por aqueles que conhecem a Verdade proclamada pelo Messias.
UNA - a Igreja Brasileira está perfeitamente intercalada na Unidade da Igreja de Cristo, porque é originária da mesma Fonte Divina, brotada daquela PEDRA ANGULAR, de que nos fala a Bíblia Sagrada (Is 28,16; Mt 21,42; Ef 2, 20).
SANTA - não só pela Cabeça, que é Cristo, mas pelos seus membros, santificados pelo Batismo; é Santa, porque vem de Deus.
CATÓLICA - quer dizer: para todos, sem preconceitos social, racial ou religioso; é UNIVERSAL, não em termo internacional ou geográfico, mas no seu aspecto religioso ecumênico. Diz Stº Tomás de Aquino que a Catolicidade da Igreja é decorrente de Ela abraçar em seu seio todas as condições humanas, sem excluir de si nenhuma delas”.
Dom Antídio José Vargas, 1º Bispo Diocesano de Lages - SC, já falecido, com sua autoridade de Orientador espiritual da Igreja, dizia o seguinte: Católica não é a Igreja, e sim o Corpo Doutrinário do Cristianismo. Urge distinguir Igreja e Doutrina da Igreja. O que existe é cristianismo universal ou seja: catolicismo na verdadeira acepção do termo; doutrina divina, sem limites. Quanto à igreja-instituição - que deve ensinar e praticar a Doutrina - é terrena e limitada pela própria esfera terrestre, tão pequena, tão contingente, em relação ao Universo. Os termos Católica e Apostólica são essenciais; Brasileira e Romana (ou outra denominação qualquer), são acidentais”.
APOSTÓLICA - porque vem dos Apóstolos pela IMPOSIÇÃO DAS MÃOS sobre a cabeça dos eleitos. A Igreja Brasileira é possuidora da Sucessão Apostólica outorgada por São Carlos do Brasil (Dom Carlos Duarte Costa), cujo poder sucessório herdou do Bispo de Roma, o Papa Leão XIII, através dos Cardeais Leme, Arcoverde e Rampolla, sucessivamente.
BRASILEIRA - porque a Sé Apostólica é do Brasil; é uma Igreja independente, com jurisdição própria; portanto, a IGREJA BRASILEIRA é Una, Santa, Católica e Apostólica, por isso Ela é verdadeira, autêntica e genuína.
5) SÃO CARLOS DO BRASIL
(DOM CARLOS DUARTE COSTA)
Nasceu no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1888. Seus pais foram João da Mata Francisco da Costa e Maria Carlota Duarte Silva Costa. Foi batizado no dia 03 de setembro do mesmo ano pelo Pe. Francisco Goulart, e crismado também em 1888 por Dom João Eberhard. Sua 1.ª Comunhão foi em 24 de julho de 1897; contava, então, com 9 anos de idade.
Com seu tio, Dom Eduardo Duarte Silva, Bispo de Uberaba (MG), embarcou neste mesmo ano para Roma, a fim de estudar no Colégio Pio-Latino Americano, cursando, assim, o Seminário Menor.
Regressou ao Brasil em 1905 e foi cursar o Seminário Maior em Uberaba, com os padres Agostinianos, ainda na igreja romana. Concluindo seus estudos, foi ali ordenado Presbítero (Padre) no dia 11 de abril de 1911 por seu tio Dom Eduardo Duarte Silva. Contava com 23 anos de idade. Celebrou ali mesmo sua primeira missa no dia 4 de maio de 1911. Depois, retornou a Roma, a fim de cursar Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana.
De volta, foi morar no Rio de Janeiro, sua terra natal, sendo ali nomeado Cônego Capitular. Pela publicação de um catecismo destinado a crianças, foi premiado com o título de Monsenhor, e em seguida, Protonotário Apostólico. Também foi nomeado Secretário Geral da Arquidiocese do Rio de Janeiro, pelo Cardeal Joaquim Arcoverde. Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra foi o substituto do Cardeal Joaquim Arcoverde e nomeou Dom Carlos Duarte Costa Vigário-Geral.
Em 04 de junho de 1924, foi eleito Bispo e designado para a Diocese de Botucatu, Estado de São Paulo, por Decreto de Pio XI.
Em 08 de dezembro de 1924, foi sagrado Bispo na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro pelo Cardeal Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, sendo seus co-sagrantes Dom Benedito Paulo Alves de Souza, Bispo Diocesano do Espírito Santo, e Dom Adalberto José Gonçalves, Bispo Diocesano de Ribeirão Preto. Contava com 36 anos de idade e 13 anos de sacerdócio.
Assim que foi sagrado, tomou posse de sua Diocese, iniciando trabalho restaurador e de conscientização do povo e do clero.
Construiu a Catedral, dedicada a Sant’Ana, o Seminário Diocesano, o Colégio dos Anjos e criou a Congregação das Missionárias Terezinhas. Organizou o Batalhão de Caçadores de Botucatu, que participou da Revolução de 30, demonstrando seu profundo amor à liberdade e às instituições democráticas.
Suas idéias de democracia e de liberdade, em conjunto com o desejo de ver uma maior integração entre as diversas religiões, e também pelo desejo de que houvesse respeito para com as demais outras Igrejas, de que houvesse vida familiar para os padres e de que fosse abolida a lei do celibato, e também por causa da imoralidade da confissão auricular (confissão no ouvido do padre), lhe valeram o ódio, a ira e a raiva dos irmãos no episcopado romano e sucessivas investidas para jogá-lo contra o papa.
Convicto na fé, obrigado pelas circunstâncias, mas respeitado por todos, vai a Roma para pessoalmente entrevistar-se com o papa (1936).
Pouco se sabe dos seus entendimentos com Roma, mas, analisadas as circunstâncias, nota-se que a partir daquela data muita coisa já não mais seria favorável aos seus ideais.
De volta ao Brasil, em princípios de 1937, renuncia as suas prerrogativas e a Diocese de Botucatu, e passa a ser Bispo titular de Maura (na Mauritânia, África, uma diocese extinta).
Mesmo tendo sido proibido, Dom Carlos Duarte Costa continua seu trabalho pela causa que abraçara. No Rio de Janeiro registra, em julho de 1934, a Revista Mensageiro de Nossa Senhora Menina, veículo propagador de suas idéias.
O desejo de ver o Brasil para os brasileiros e de ver uma Igreja humana, não arrogante nem prepotente, mais cristã e menos hierarquizada, fez mover ainda e com mais furor o ódio de seus opositores, iniciando então as perseguições.
Dom Carlos Duarte Costa foi um profeta do socialismo cristão e desejava ver sua terra totalmente livre, onde valores humanos e nacionais fossem respeitados.
Corajoso, analisava todos os problemas humanos, dos bens necessários, da degeneração da Igreja de Roma. Taxado de comunista – ele, que era contra o comunismo -, atravessou todos os perigos consciente de sua missão.
A 06 de julho de 1944, por ordem do governo, a pedido do Núncio Apostólico, combinado com fascistas brasileiros, foi preso e levado para Belo Horizonte, lá ficando até 04 de setembro, quando foi solto a pedido da ABI – Associação Brasileira de Imprensa e da Embaixada do México, Estados Unidos da América e Inglaterra.
A luta e as perseguições contra ele são reiniciadas. Felizmente, não mais havia a "santa" inquisição; caso contrário, teria sido condenado à fogueira como herege e seria mais uma das vítimas de um tribunal integrante da igreja que, ao longo dos séculos, solidificou toda sua força e fortuna também às custas do sangue inocente daqueles que condenou à morte. E tudo,obviamente, “em nome de Deus!?".
A 2 de julho de 1945, esgotadas as tentativas de submissão a Roma, é excomungado por esta. Em 06 de julho de 1945, no Rio de Janeiro, o Bispo de Maura, cercado de amigos, fiéis e devotados brasileiros, acima de tudo cristãos, institui juridicamente a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA – ICAB, liberta do jugo do Vaticano e completamente nacional. Foi proclamado o seu primeiro Bispo.
Depois, Dom Carlos Duarte Costa renuncia o título de Bispo de Maura, ficando, por isso, conhecido como o ex-Bispo de Maura.
No dia 18 de agosto de 1945 fez publicar o Manifesto à Nação, um dos principais documentos da nova Igreja, dando, com isso, seu desligamento definitivo da Igreja Romana.
Dom Carlos Duarte Costa orientou e dirigiu a Igreja dos brasileiros durante 16 anos. Subiu à morada dos Anjos no dia 26 de março de 1961, com a idade de 73 anos de uma vida dedicada ao Senhor, 50 anos de sacerdócio e 37 de episcopado.
Sua vida, irrepreensível e autêntica, aliada às suas idéias e ações santas e cristãs, lhe valeram a hora dos Altares, por decisão do Concílio Nacional de 06 de julho de 1970, sob o título de SÃO CARLOS DO BRASIL, com o qual é invocado.
O imenso desejo de ver todos os seres reunidos no grande Rebanho de Cristo, amando-se e respeitando-se com Deus, e os esforços envidados para a concretização deste ideal, lhe valeram o justo e merecido título de Pai do Ecumenismo dado pela Igreja Nacional.
Seus restos mortais repousam no Templo Nacional – Monumento da Penha -, justamente no local onde foi plantada a semente da Igreja Brasileira, no Rio de Janeiro (Rua do Couto, n.º 54).
6) O QUE É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA?
A ICAB é uma Instituição religiosa, Cismática (discordância de opiniões) da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada em 6 de julho de 1945, por Dom Carlos Duarte Costa, já separado da Igreja de Roma, continuou a pregar a palavra de Deus, sem se deixar abater pelo cisma que provocara. Viu que Cristo lhe havia confiado esta importante e santa missão: fundar uma Igreja do povo, pelo povo e para o povo, que teria a mesma Fé Católica e Apostólica, mas se diferenciando por não ser Romana e, sim, Brasileira, capaz de se expandir pelo mundo, sem aquele poder imperialista, mas com a glória do poder do Espírito Santo. Sem um “Papa”, líder soberano e “infalível” - só Deus é Infalível e Soberano -, sem dogmas, pois o homem tem o livre arbítrio dado por Deus; sem a obrigatoriedade do Celibato, pois o casamento é uma Instituição Divina; sem discriminar a mulher que sempre teve uma presença marcante em todas as Igrejas cristãs; tudo isso com uma inabalável fé em Cristo Jesus Nosso Senhor, andando de mãos dadas com a Ciência; desfraldando a sua nova bandeira de luta, por Deus, Terra e Liberdade.
A ICAB é uma Igreja livre, que luta pela libertação do homem com relação aos apegos materiais; respeitando “o princípio da mais ampla liberdade de pensamento, em matéria religiosa, civil, política, científica e filosófica, não podendo qualquer pessoa ser inquirida, sob nenhum pretexto, com relação as suas crenças, para que não fique condicionado ou limitado qualquer direito ou dever”, defendendo a igualdade de direito para todos – levando em consideração as suas diferenças -, sem nenhum tipo de descriminação.
7) A ICAB É UMA IGREJA VÁLIDA?
Para esclarecimento daqueles que não conhecem a Igreja Católica Brasileira afirmamos, com segurança teológica que os Sacramentos não pertencem a nenhuma igreja, em particular, porque foram instituídos por Jesus Cristo ou inspirados por Ele, por intermédio dos Apóstolos.
A validade dos sacramentos permanece pela força e pelo poder de CRISTO, sendo Ele mesmo o Ministro prioritário dos mesmos. Daí encontrarmos que nem a fé nem a santidade (estado de graça) são exigidos para a válida administração dos Sacramentos” (Teologia Dogmática de Tanquerey). E, teologicamente, sabemos que a validade dos sacramentos está no funcionamento EX OPERE OPERA TO e não em EX OPERE OPERANTIS (A santidade do sacramento depende da fé de quem o recebe, e não de quem o ministra); quer dizer que é pela essência e não pelos que executam o ato.
Para a Validade dos Sacramentos, são exigidos três condições, condições estas que a Igreja Brasileira cumpre à risca:
1. Um ministro válido (a transmissão pela sucessão apostólica);
2. A intenção interior
3. A matéria e a forma.
O renomado teólogo capuchinho Abarzuza, em seu “Manuale Theologiae Dogmaticae” diz: “A administração dos Sacramentos tem sua validade, independente da condição do Ministro que executa. O Ministro, portanto, na execução dos sacramentos não é a causa principal; porém, apenas instrumental”.
Santos e doutores da Igreja, teólogos e apologetas (Stº Agostinho, Stº Tomás de Aquino, Cauly, Leão XIII, São Carlos do Brasil, Del Greco, Bartmann, Haering e tantos outros) asseguram com firmeza o que dissemos, sustentando com toda a convicção igual raciocínio teológico e eclesiástico.
PROFISSÃO DE FÉ
Fazemos a nossa profissão de fé, tendo por base o CREDO ou Símbolo dos Apóstolos”, pois, cremos em Deus-Pai que nos criou, em Deus-Filho que nos salvou e em Deus-Espírito Santo que nos santificou, formando a Santíssima Trindade que é um só Deus.
Cremos que o Homem foi feito segundo a imagem e semelhança de Deus.
Cremos na Revelação Divina que inspirou a Moisés, Abraão, Isaac, Jacob e a todos os santos e profetas.
Cremos em JESUS CRISTO, que nasceu de Maria Virgem, por obra e graça do Espírito Santo, na sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Cremos na bem-aventurada Virgem Maria, na sua perpétua virgindade e gloriosa Assunção aos Céus. Cremos na sua intercessão, como nossa advogada; na proteção dos Anjos e no interesse dos Santos pela nossa Salvação.
Cremos, finalmente, na IGREJA DE JESUS CRISTO - una, santa, católica e apostólica, que permanecerá no mundo até a consumação dos séculos. E cremos na ressurreição da carne.
Sem sombra de dúvida, a ICAB é uma Igreja válida, que traz consigo uma autêntica Sucessão Apostólica, outorgada por Dom Carlos Duarte Costa (São Carlos do Brasil), cujo poder sucessório adquiriu na Igreja Católica Romana, onde foi sagrado Bispo. Somos uma Igreja Santa, não só pela Cabeça, que é Cristo, mas pelos seus membros, santificados pelo Batismo. E a validade dos seus Sacramentos permanece, sobretudo, pela força e pelo poder de CRISTO, Ministro prioritário dos mesmos.
Por sermos, também, uma associação civil, de personalidade jurídica, de âmbito nacional, registrada em Cartório desde 26.06.1945, somos legalmente reconhecidos, podendo exercer as nossas funções eclesiásticas; inclusive, celebrar casamento religioso com efeito Civil; tendo toda a liberdade de culto, garantida pela Constituição Brasileira e por Acórdão do Supremo Tribunal Federal.
A ICAB, ao longo dos seus sessenta anos, vem sofrendo discriminações absurdas, por parte de pessoas que se dizem “cristãs”, numa tentativa frustrada de acabar com o nosso trabalho de propagação do Evangelho de Cristo, mostrando-se desconhecedores da palavra deste mesmo Cristo, que repreendeu a João por haver proibido um homem expulsar demônios em seu nome, dizendo: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor” (Lc 9, 49-50). E nós estamos a favor do Cristo e da sua Palavra que nos ensina: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32); após dando-nos um novo Mandamento: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (Jo 13, 34-35).
Desde o início da sua missão Evangelizadora, a Icab, vem sofrendo terríveis perseguições que nos descriminam de forma acintosa, desrespeitando, assim, a Carta Magna da nossa Pátria, e, pior ainda, desobedecendo, sem escrúpulo, o Grande Mandamento que o Cristo nos ensinou: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento” e “semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. (Mt 22, 34-40). São eles que, aproveitando-se do desconhecimento do povo, mentem, dizendo que os nossos Batizados não são válidos, quando aprendemos do Apóstolo Paulo que “Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”(Ef 4,5-6); mentem, também, quando espalham para o mesmo povo, que os Casamentos realizados em nossa Igreja, não têm valor; pois sabemos que, teologicamente, quem administra o Sacramento do Matrimônio, são os próprios noivos; o Sacerdote, como ministro do altar do Senhor, invoca a Bênção de Deus para aquela realização matrimonial; logo,aqueles que têm a reta intenção de se casarem em nossa Igreja, são abençoados por Deus, enquanto que os que desmentem esta verdade, duvidam da bondade infinita de Deus e desrespeita a Lei Civil do Brasil que nos concede o direito de celebramos Casamento Religioso com Efeito Civil. Cada um tem a sua missão, na seara do Senhor: um planta, outro rega, “mas Deus é quem faz crescer” (I Cor 3, 6).
8) QUAL A FINALIDADE ESSENCIAL DA ICAB?
Segundo o Artigo 4º dos seus Estatutos, a ICAB tem por finalidade:
a) Proporcionar a seus membros meios para alcançarem, pessoal e socialmente, um conhecimento religioso progressivo, dirigido pelo Espírito Santo, alimentados pelos ensinamentos de Jesus Cristo;
b) Promover o culto Cristão, a obediência a Deus, às Suas Leis e à pregação de Sua palavra;
c) Ministrar os Santos Sacramentos, sinais visíveis da graça Divina;
d) Manter a fraternidade universal e Evangelizar o BRASIL.
A ICAB faz o seu apostolado, seguindo os ensinamentos e a ordem do Cristo que diz: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. (Mt 28,19-20).
Não temos nenhum propósito de atrair para nós pessoas que já freqüentam outras Igrejas, mas estaremos sempre de braços e coração abertos para receber qualquer filho de Deus que queira nos visitar, sendo ou não a sua intenção de pertencer a nossa Igreja. E se, depois de conhecê-la, compreender que é nesta Igreja que ele vai melhor encontrar o caminho para ser feliz, conhecendo, amando e servindo mais perfeitamente a Deus, garantindo, em Jesus Cristo, a sua Salvação, esta Igreja sentir-se-á honrada e feliz em tê-lo como fiel.
9) QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A ICAB E A ICAR?
As principais diferenças entre a Igreja Romana e a Igreja Brasileira são:
1. Abolição do celibato: na Igreja Brasileira os diáconos, padres e bispos podem constituir família, conforme a Lei de Deus. Nas cartas de Paulo, ele faz menção sobre o casamento, não diz que é proibido. Diz que seria melhor se os que servem a Deus , que não se casassem, mas se não conseguirem, que se casem. Deus fez isso para que o homem não andasse em fornicação. Até o século XVIII os padres da ICAR casavam...
2. Abolição da confissão auricular: (no ouvido do Padre) 'Se um cego guiar outro cego cairão ambos no abismo'. Na Igreja Brasileira não existe a confissão ao Padre, mas sim a confissão comunitária a Deus, realizada no início da Missa. Em toda a Bíblia, a remissão de pecados e a salvação estão conectadas com a fé em Cristo, nunca com a absolvição sacerdotal.
3. Abolição do uso de batina: estando o sacerdote fora da igreja, em sua vida “civil”, ele não é obrigado a vestir a batina.
4. Missa em língua vernácula: Missa rezada em língua portuguesa (ou na língua do país onde se está celebrando).
5. Missa de frente para o povo: chamada em latim “versus populi”, rezada com o sacerdote de frente para o povo e o sacrário atrás do altar.
6. Comunhão em duas espécies: como Cristo ensinou: pão e vinho – corpo e sangue.
7. Casamento de 2ª união: Na Igreja Brasileira aceitamos o divórcio, pois, embora Deus tenha criado o casamento para a vida inteira, Ele mesmo deixou claro que algumas atitudes tornavam o casamento nulo, como prostituição, adultério, infidelidade, impotência sexual. Convém observar que para contrair novo matrimônio, o primeiro já deve ser desfeito no civil.
8. Sacerdote com trabalho secular: Na ICAB, os diáconos, padres e bispos tem um trabalho secular, ou seja, não “vivem” da igreja. Apenas em comunidades grandes, onde o rebanho exige a dedicação integral do sacerdote e podem arcar com suas despesas, é que pode dedicar-se integralmente à igreja.
9. Não tem um “Papa”: na Icab não temos um papa, mas um conselho de bispos (Conselho Episcopal), presidido por um Conselheiro presidente (Bispo Presidente – Dom Josivaldo), eleito por um período de 04 anos. Ou seja, na Icab, não temos a pretensão da infalibilidade.
10. Ministramos os sete sacramentos: Batismo, 1ª Eucaristia, Crisma, Matrimônio, Ordem, Unção, Penitência.
Convém observar que quando a Igreja Brasileira foi criada, em 1945, ela foi pioneira em diversos itens que seriam adotados pela Igreja Romana, no concílio Vaticano II (1962), como os itens 3, 4 e 5 acima.
Finalmente, gostaríamos de deixar claro que não queremos “tirar” fiéis de nenhuma igreja, apenas queremos realizar nosso trabalho pastoral, seguindo a vocação que o Senhor nos deu e para fazer o trabalho para o qual Ele nos enviou. Não criticamos nem desrespeitamos nenhuma outra instituição religiosa, pois cremos firmemente que “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32).

Ordinário da Missa ICAB
Na Santa Missa é o próprio Cristo que vem a nós.
Renove-se neste encontro de Luz!
"Olhai para Ele a fim de vos alegrardes,
E não se cobrir de vergonha o vosso rosto".
Sl. 33, 6.
ORDINÁRIO DA MISSA
PREPARAÇÃO AO PÉ DO ALTAR
Chegando ao plano do presbitério, faz GENUFLEXÃO. Sobe ao altar, colocando o cálice ao lado do Evangelho, para poder abrir o corporal. Depois de aberto, coloca o cálice no meio do corporal. Faz reverência à Cruz, vai ao lado da Epístola para abrir e marcar no missal a missa do dia. Depois volta ao meio do altar, faz nova reverência à Cruz em semi-círculo. Desce ao plano do presbitério e faz GENUFLEXÃO e dá início à missa, dizendo:
S. Em nome do Pai, do Filho + e do Espírito Santo.
T. Amém.
Junta as mãos no peito.
S. Subirei ao Altar de Deus.
T. Alegria da nossa juventude.
S. Irmãos, façamos a nossa confissão.
Inclina-se profundamente, dizendo:
S/T - Deus Pai todo Poderoso, na Vossa presença e perante o Vosso Filho e o Divino Espírito Santo, reconheço que pequei, muitas vezes, por pensamentos, palavras, obras e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha grande culpa.
Pai, já não sou digno de ser chamado Vosso filho.
Rogo, pois, à Bem-aventurada Virgem Maria, a São José, a São Miguel Arcanjo, aos Santos Apóstolos, a todos os Santos e a Vós
(vira-se para a esquerda) irmãos (vira-se para a direita) que supliqueis por mim ao Pai das Misericórdias. Senhor, sede-nos propício.
Ergue-se, continuando com as mãos juntas no peito.
S. O Deus de toda consolação e Pai das Misericórdias se compadeça de nós e nos conduza à Vida Eterna. Indulgência, (persigna-se) absolvição +, perdão e remissão de todas as nossas faltas, nos conceda o Senhor Onipotente e Misericordioso.
T. Amém.
S. Não me repilais, meu Pai, de Vossa presença e não retireis de mim o Vosso Divino Espírito.
T. Derramarei o meu espírito sobre toda carne.
S. Renovai em mim a alegria da Vossa Salvação.
T. E o meu espírito se alegrará em Vós.
Inclina-se profundamente, dizendo:
S. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. (Ergue-se)
T. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Eleva e une as mãos ao peito, dizendo:
S. Subirei ao Altar de Deus.
T. Alegria da nossa Juventude.
Sobe ao altar e fala a Deus por Jesus Cristo, inciando com o HINO A SANTÍSSIMA TRINDADE. 
A MISSA DOS CATECÚMENOS
Elevando os braços e as mãos estendidas, diz:
S. Glória a Deus nas Alturas.
S/T. E paz na Terra aos homens de boa vontade. / Nós Vos louvamos. / Nós Vos bendizemos. / Nós Vos adoramos. / Nós Vos glorificamos. / Nós Vos damos graças, por Vossa grande glória. / Senhor Deus, / Rei do Céu, / Deus Pai Onipotente, / Senhor Unigênito, Filho de Deus, / Jesus Cristo, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, / Filho do Pai. / Vós, que tirais os pecados do mundo, / tende piedade de nós, / Vós, que tirais os pecados do mundo, / recebeis as nossas súplicas; / Vós, que estais sentado à direita do Pai, / tende piedade de nós, / porque só Vós sois o Santo, / Só Vós sois o Senhor, / Só Vós sois o Altíssimo, ó Jesus Cristo, (persigna-se) + com o Espírito Santo, / na Glória de Deus Pai. Amém.
Beija o Altar. Volta-se de mãos juntas para o povo e diz:
S. O Senhor esteja convosco.
T. E com o Vosso Espírito.
Vai para o lado da Epístola e lê no missal a oração do dia.
ORAÇÃO - ver no missal
S. OREMOS: (abre as mãos, palma contra palma)... Por Nosso Senhor Jesus Cristo (junta as mãos no peito) que convosco vive e reina, em unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T. Amém.
EPÍSTOLA OU LEITURA - ver no missal.
Volta-se para o povo pela esquerda e lê a Epístola ou leitura do dia. No final da leitura diz:
S. Palavras do Deus Altíssimo.
T. Demos graças a Deus.
Volta-se para o Altar pela direita e lê, segurando a estante, o GRADUAL, TRATO, aleluia, ou Seqüência, segundo tempo litúrgico. Terminada a leitura, vai ao centro do Altar, e inclina-se com os dedos médios na borda do Altar e diz:
S. Adquiramos a fé pelos ouvidos (ergue-se)
T. Ouvindo a palavra de Cristo.
EVANGELHO - ver no missal.
Vai para o lado do Evangelho com as mãos juntas unidas ao peito e diz:
S. O Senhor esteja convosco.
T. E com o Vosso Espírito.
Coloca a mão esquerda sobre o missal e com a direita faz uma Cruz no missal dizendo:
S. Continuação + leva a mão esquerda ao peito e com a mão direita faz três cruzes: na testa, na boca e no peito dizendo: do Santo +, Evangelho +, segundo + São ....
T. Glória a Vós Senhor.
Volta-se para o povo pela direita e lê o Evangelho do dia, terminada a leitura diz:
S. Pela Leitura do Santo Evangelho (beija o Missal) sejam perdoadas as nossas faltas.
T. Louvor a Vós, ó Cristo.
Com a mão esquerda coloca o missal perto do corporal e depois com as mãos juntas ao peito, vai ao centro do Altar, diz:
S. Manifestemos a nossa fé, recitando o símbolo dos apóstolos:
Elevando os braços e as mãos estendidas, diz:
S. Creio em Deus Pai,
S/T. Todo-poderoso, / Criador do céu e da terra, / e em Jesus Cristo, / um só seu Filho, Nosso Senhor, / o qual foi concebido do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; (Genuflexão) padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado, / desceu aos infernos, / ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, / subiu aos céus, / está sentado à mão direita de Deus Pai Todo-Poderoso, / de onde há de vir a julgar os vivos, / e os mortos, / creio no Espírito Santo, / na Santa Igreja Católica, / na Comunhão dos Santos, / na remissão dos pecados, / na ressurreição da carne, / na Vida Eterna. Amém.
Beija o altar. Volta-se de mãos juntas para o povo e diz:
S. O Senhor esteja convosco.
T. E com o vosso espírito.
Volta-se par ao Altar, para dar início ao:
OFERTÓRIO:
 Retira o véu do cálice, dobra-o e o deixa no lado da Epístola. Coloca o cálice em cima do véu. Com a mão direita descobre o cálice, toma a Patena com a hóstia e com as duas mãos eleva-a à altura dos olhos, e diz,
OFERECIMENTO DO PÃO:
S. Nós Vos oferecemos, Deus Misericordioso, em nome de Vosso Filho Unigênito, este Pão Imaculado, a fim de que se torne para nós (traça o sinal da Cruz com a patena sobre o corporal) o Corpo + de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Deposita a hóstia sobre o corporal e a patena a coloca no lado direito sob o corporal).
T. Receba, ó Senhor, de tuas mãos, a nossa humilde oferta e, aceitando-a benignamente, Vos digneis de nos nutrir com o Corpo de Vosso Divino Filho.
Toma o cálice, vai ao lado da Epístola, limpa-o e coloca o vinho e uma gota de água dizendo:
S. Bom Deus, que maravilhosamente Vos dignastes de tomar a natureza humana, pela união misteriosa da mesma, à Pessoa de Vosso Verbo Eterno, concedei que, (abençoa a água) por esta mistura da ÁGUA + E VINHO, (derrama uma gota de água no vinho) nos tornemos participantes da divindade do mesmo que se dignou de assumir a nossa natureza, fazendo-se nosso irmão.
T. Para sermos membros vivos se Seu Corpo Místico.
Com o sanguíneo limpa a borda do cálice. Coloca o sanguíneo em cima da Patena. Deixa o cálice em cima do véu. Com as mãos juntas vai ao meio do Altar. Com a mão direita toma o cálice e com as duas eleva-o à altura dos olhos e diz:
OFERECIMENTO DO CÁLICE:
S. Nós Vos oferecemos, ó Pai, este cálice e Vos rogamos humildemente que o aceiteis, mudando a substância deste vinho (traça o sinal da Cruz com o cálice sobre o corporal) no Sangue de + Vosso Divino Filho. (deposita o cálice no centro do corporal e cobre-o).
T. Senhor, Vosso Filho, Jesus Cristo, nos salvou pelo seu precioso Sangue.
INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO:
S. Vinde, ó Santificador onipotente, Deus eterno, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo Nome.
INCENSAÇÃO: nas missas solenes incensa-se as oferendas e o altar. O sacerdote benze o incenso, dizendo:
"Pela intercessão do bem-aventurado Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus escolhidos, digne-se o Senhor abençoar este incenso e recebê-lo em suave odor. Pelo Cristo, Nosso Senhor. Amém".
O Sacerdote incensa as duas oferendas, dizendo:
"Suba, Senhor, à Vossa Presença, este incenso que abençoastes, e desça sobre nós a vossa misericórdia".
Em seguida, incensa o crucifixo e todo o altar:
"Eleve-se, Senhor, a minha oração como incenso à Vossa Presença, e elevem-se as minhas orações como sacrifício vespertino. Ponde, Senhor, uma guarda à minha boca e uma porta aos meus lábios. Assim o meu coração não se inclinará para o mal, nem procurará pretextos para poder pecar".
O Sacerdote entrega o turíbulo ao diácono, e diz a oração:
"Acenda, o Senhor, em nós, o fogo do seu amor e a chama da Eterna Caridade. Amém".
ABLUÇÃO DAS MÃOS
Faz reverência à Cruz e com as mãos juntas vai ao lado da Epístola e lava-as dizendo:
S. Lavo as minhas mãos entre os inocentes e me acerco do Vosso Altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos Louvores e proclamar as Vossas Maravilhas. Senhor, amo a beleza da Vossa Casa e o lugar onde se manifesta a Vossa Glória. (termina de enxugar as mãos e fica em frente ao altar e continua rezando a oração do lavabo). Não permitais, ó Deus, que a minha alma se perca com os ímpios, nem a minha vida com os homens sanguinários. (Faz reverência à Cruz e diz) Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
T. Como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
OFERECIMENTO À SANTÍSSIMA TRINDADE:
Recebei, ó Trindade Santa, esta oblação que Vos oferecemos em memória da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da bem-aventurada Virgem Maria, de Miguel Arcanjo, de todos os Santos Apóstolos e de São Carlos do Brasil, para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder por nós no céu que na terra lembramos sua memória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Com as mãos abertas palma contra palma lê a Secreta do dia.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS - ver no missal.
S. O Senhor esteja convosco.
T. E com o vosso espírito.
Eleva os braços e as mãos estendidas e diz:
S. Para o alto os corações.
T. Já os temos para o Senhor.
Une as mãos e as leva ao peito, dizendo:
S. Demos graças ao Senhor, Nosso Deus.
T. É digno e justo.
Abre as mãos, eleva-as a altura do peito, palma contra palma, lê o prefácio.
PREFÁCIOS:
S.T: SANTO! SANTO! SANTO! É o Senhor Deus do Universo / Os céus e a terra estão cheios da Vossa Glória / Hosana nas alturas. / (ergue-se e benze-se) Bendito seja (Benze-se) o que + vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.
CANON.
Dá um passo à frente, estendendo ambas as mãos abertas, com os polegares cruzados sobre as oblatas e diz:
S. Instando, Vos rogamos, ó Pai, que aceiteis favoravelmente a nossa homenagem de adoração, que nós e toda a Vossa Santa Igreja Vos prestamos; firmai os nossos dias em Vossa paz; livrai-nos da condenação eterna e gravai o nosso nome no Livro da Vida (eleva e junta as mãos no peito) pela mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T. Amém.
Coloca as mãos sobre o altar e diz:
S. Nós Vos pedimos ó Pai, que, pelo poder do Vosso Espírito e pela Virtude do Vosso Verbo, esta oferta seja por Vós, em tudo abençoada +, aprovada +, ratificada +, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Corpo + e o Sangue + de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
T. Senhor, dai-nos a Vossa Salvação.
CONSAGRAÇÃO DO PÃO:
Limpa os dedos polegares e indicadores de ambas as mãos no corporal, dizendo: 
S. Conforme Cristo disse aos Apóstolos, na noite em que foi entregue, (coloca a patena sobre o corporal) Ele tomou o Pão em suas Santas e Veneráveis mãos e, (Toma-o entre os polegares e os indicadores) dando graças ao seu Pai, (faz reverência à Cruz) abençoou-o, partiu-o, deu-o aos Apóstolos e disse: (inclina-se, apoiando os antebraços no altar). Recebei e comei POIS ISTO É O MEU CORPO que é dado por vós e por muitos. Fazei isto em memória de mim.
Faz GENUFLEXÃO. Levanta-se, segura a hóstia com a mão direita, a patena com a mão esquerda, volta-se para o povo pela direita, com a hóstia a altura do peito, levantando-a faz a elevação em forma de cruz, voltando-se para o altar pela esquerda. Coloca a hóstia sobre o corporal e a patena no lugar onde estava. Faz GENUFLEXÃO e depois descobre o cálice, dizendo: 
CONSAGRAÇÃO DO VINHO:
S. E depois de ter ceado, tomando também o cálice em suas Santas e Veneráveis mãos, (toma-o com as mãos) elevou os olhos aos céus e, dando graças ao seu Pai, (faz reverência à cruz e abençoa o vinho) abençoou-o +, e deu-lhes, dizendo: (inclina-se apoiando os antebraços no altar) bebei dele todos vós porque ISTO É O MEU SANGUE, o Sangue do novo e eterno testamento, mistério da fé, que é derramado por vós e por muitos, para o perdão dos pecados. Fazei isto em memória de mim, todas as vezes que o beberdes.
Coloca o cálice sobre o altar, faz GENUFLEXÃO. Toma o cálice com as duas mãos, volta-se para o povo pela direita, com o cálice a altura do peito, levantando-o faz elevação em forma de cruz, volta-se para o altar pela esquerda. Depõe o cálice sobre o corporal, cobre-o e faz a GENUFLEXÃO.

T. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 
O sacerdote com os braços abertos palma contra palma prossegue:
S. Por isso, ó Pai Celeste, nós Vossos Servos, com o Vosso povo santo, recordando-nos da sagrada paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, bem como da sua gloriosa ressurreição e gloriosa ascensão aos céus, oferecemos a Vossa Augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, a Hóstia Santa, a Hóstia Imaculada, o Pão Santo da vida eterna e o cálice da salvação perpétua.
Elevando e juntando as mãos, inclina-se profundamente, apoiando os dedos médios de ambas as mãos unidas sobre a borda do altar e diz:
S / T. Nós Vos imploramos, humildemente, / ó Deus Pai onipotente, / ordeneis que estas ofertas sejam levadas ao Vosso Altar Sublime, / pelo Vosso Santo Anjo, / à presença de Vossa Divina Majestade, / a fim de que todos quantos participando deste altar / (afasta as mãos, beija o altar e ergue-se, com as mãos sobre o corporal) ao recebermos o Sacrossanto Corpo e Sangue do Vosso Divino Filho, sejamos saciados de todas as bênçãos + celestes e da Vossa Graça, pelo mesmo Jesus Cristo (eleva e junta as mãos e as coloca sobre o corporal) Nosso Senhor.
S. Pelo qual, ó Pai, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais e nos concedeis todos esses bens.
Descobre o cálice, faz GENUFLEXÃO. Toma a Hóstia como polegar e o indicador da mão direita e faz três cruzes com a hóstia entre as extremidades do cálice, dizendo:
S. Por Ele +, com Ele + e Nele +.
Com a hóstia faz duas cruzes entre o cálice e a sua pessoa.
S. A Vós, ó Deus + Pai Onipotente, pertence e + é dada (faz uma pequena elevação com o cálice e a hóstia até a altura dos ombros) toda a honra e toda glória (coloca o cálice e a hóstia no centro do corporal) em unidade com o Espírito Santo.
Cobre o cálice e faz GENUFLEXÃO, colocando as mãos sobre o corporal.
S. Por todos os séculos dos séculos.
T. Amém.
S. IRMÃOS: (junta as mãos no peito) instruídos pelos salutares preceitos e formados pela Divina Instituição, ousamos dizer:
Elevando os braços e estendendo as mãos para o povo, reza o Pai Nosso.
S/T -  Pai Nosso que estais nos céu, / santificado seja o Vosso Nome. / Venha a nós o Vosso Reino. / Seja feita a Vossa Vontade, / assim na terra como no céu. / O pão nosso de cada dia nos daí hoje. / Perdoai-nos as nossas dívidas, / assim como nós perdoamos aos nossos devedores, / e não nos deixeis cair em tentação, / mas livrai-nos do mal. Amém.
ORAÇÕES PELAS NECESSIDADES ESPECIAIS:
ORAÇÃO PELA IGREJA:
Elevando e juntando as mãos, inclina-se profundamente, apoiando os dedos médios de ambas as mãos unidas sobre a borda do altar, e diz:
S. Por isso, clementíssimo Pai, nós Vos rogamos por Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso (beija o altar e ergue-se, continuando com os braços abertos e as mãos, palma contra palma, e diz) que aceiteis o sacrifício santo e imaculado, que ora Vos oferecemos, primeiramente, pela Vossa Santa Igreja Católica para que Vos digneis guarda-la em paz, protege-la, uni-la governa-la em união com Vossos Servos: Nosso Primaz..., Nosso Diocesano..., Nosso Bispo Coadjutor, com o clero e todos os fiéis que cultuam e professam a Fé Católica e Apostólica.
ORAÇÃO PELOS VIVOS:
Eleva e junta as mãos, dizendo:
S. Lembrai-vos Senhor dos vossos servos e servas...... (menciona a intenção da missa se é de ação de graças ou por pessoas vivas.) PAUSA. (Depois abre os braços, com as mãos palma contra palma, e continua), que se recomendaram as nossas orações, e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção vos são conhecidas, que conosco Vos oferecem este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, e que a Vós se dedicam, como a seu Deus Eterno, Vivo e Verdadeiro.
ORAÇÃO PELOS MORTOS:
Eleva e junta as mãos, dizendo:
S - Lembrai-vos, também, Senhor, dos Vossos servos e servas falecidos (particularmente da alma de N...) por quem Vos oferecemos este Sacrifício, que nos precederam com o Sinal da Fé e que agora descansam o sono da paz (PAUSA). (Depois abre os braços com as mãos, palma contra palma, e continua) A estes Senhor, e a todos os que repousam em Cristo, nós Vos pedimos lhes concedais o lugar de refrigério, de luz e de paz, pelo mesmo Jesus Cristo (eleva e junta as mãos) Nosso Senhor. Amém.
ORAÇÃO PELOS SANTOS:
Abre os braços, com as mãos palma contra palma, e diz:
S/T - Unidos em uma mesma comunhão, / honramos especialmente a memória da gloriosa Virgem Maria, / Mão de Nosso Senhor Jesus Cristo / e nossa Mãe, / de São José, seu castíssimo esposo, / dos Vossos Apóstolos e Mártires, / e a de todos os Santos. / Por seus merecimentos e preces, / Vos pedimos que nos concedais constantemente / o auxílio da Vossa proteção, / Pelo mesmo Jesus Cristo (eleva e junta as mãos) Nosso Senhor. Amém.
ORAÇÃO PELOS ASSISTENTES:
O sacerdote bate no peito e diz:
S/T - Também a nós, Vossos servos pecadores, (abre os braços e as mãos palma contra palma) que esperamos unicamente na grandeza de Vossa misericórdia, / dignai-Vos de nos fazer participantes / da Sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires / e de todos os Vossos Santos, / pelo mesmo Jesus Cristo (eleva e junta as mãos) Nosso Senhor. Amém.

RITO DA COMUNÃO:
Eleva a patena com o sanguinho. Segura-a na mão direita e diz:
Livrai-nos Senhor de todos os males, passados, presentes e futuros; dai-nos propícia a paz em nossos dias, (benze-se com a patena, beija-a e a coloca debaixo da hóstia), para que, por Vossa Misericórdia, sejamos livres do pecado e seguros de toda perturbação.
Descobre o cálice. Faz GENUFLEXÃO. Toma a hóstia e a coloca em cima do cálice.
S. - Pelo mesmo Jesus Cristo, Vosso Filho (parte a hóstia pelo meio) e Senhor Nosso, que sendo Deus, (depõe sobre a patena a parte direita da hóstia) que convosco vive e reina (da parte esquerda da hóstia, destaca da parte inferior, uma partícula, que segura com o polegar e o indicador da mão direita e o restante com a mão esquerda coloca na patena) em unidade do Espírito Santo.
S. - Por todos os séculos dos séculos.
T. - Amém.
Traçando três cruzes com a partícula da hóstia sobre o cálice, diz:
S. - A paz do + Senhor esteja + sempre convosco +.
T. E com o vosso espírito.
Deixa cair a partícula de hóstia dentro do cálice, dizendo:
S - Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós, que a recebemos, o penhor da vida eterna.
T. - Amém.
GENUFLEXÃO. Após, inclina-se profundamente e fixando os olhos na hóstia, bate no peito três vezes, dizendo cada vez:
S. - Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo.
T. - Tende piedade de nós.
S. - Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo.
T. Aumentai a nossa fé.
S. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo.
T. - Acendei em nós a Vossa Caridade e dai-nos a Paz.
O sacerdote inclinado profundamente, apoiando os dedos médios com as mãos unidas sobre a borda do altar, diz:
ORAÇÃO DA PAZ:
S/T. - Senhor Jesus, que dissestes aos Vossos Apóstolos / eu vos dou a minha paz, / eu vos deixo a minha paz / não olheis para os nossos pecados, / mas para a fé da Vossa Igreja, / e concedei-nos a paz e a União, / segundo a Vossa Vontade.
ORAÇÃO DA COMUNHÃO:
Continua profundamente inclinado como estava.
S/T. - Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus Vivo, que por vontade do Pai, cooperando com o Espírito Santo, por Vossa Morte, destes a vida ao mundo; livrai-nos por este Sacrossanto Corpo / e por Vosso Sangue preciosíssimo / de todos os nosso males; fazei-nos perseverantes na observância dos Vossos preceitos e que jamais nos afastemos de Vós. Este vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, que nós, indignos, ousamos receber, não sejam para nós causa de juízo e condenação, mas, por Vossa Piedade, sirva de defesa a nossa alma e ao nosso corpo, e de remédio a todos os males, Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Ergue-se. Faz GENUFLEXÃO.     
S. - Tomarei o Pão do Céu (toma a hóstia e a patena com a mão esquerda) e invocarei o nome do Senhor.
Bate no peito três vezes, dizendo cada vez:
S. - Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada.
T. - Mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.
Com a hóstia na mão direita se benze e com a mão esquerda segura a patena dizendo:
S. - O Corpo de Nosso Senhor + Jesus Cristo guarde minha alma para a vida eterna.
T. - Amém.
Inclina-se, colocando os ante-braços sobre o altar e comunga colocando a patena debaixo do queixo. Depois de comungar, ergue-se e fica alguns instantes em profundo recolhimento. Faz GENUFLEXÂO.
S. - Que retribuirei ao Senhor por tudo o que ele me tem feito? (recolhe com a patena os fragmentos que tenham ficado sobre o corporal) Tomarei o cálice da Salvação e invocarei o nome do Senhor. (coloca esses fragmentos no cálice, purificando a patena) Invocarei o nome do Senhor e, louvando-o, ficarei livre dos meus inimigos.
Toma o cálice com a mão direita e se benze e segura a patena com a mão esquerda, dizendo:
S - O Sangue de Nosso Senhor + Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna.
T. - Amém.
Colocando a patena debaixo do queixo, bebe o Sagrado Sangue, ficando alguns instantes em profundo recolhimento.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO:
Com a mão esquerda segura a patena e com a direita o cálice, que estende para receber o vinho, dizendo:
S. - Fazei Senhor que, com espírito puro, (purifica o Cálice com o vinho dizendo) conservemos o que nossa boca recebeu e que, desta dádiva temporal, nos venha o remédio para a vida eterna. (bebe o vinho, colocando a patena debaixo do queixo).
Toma o sanguinho entre os dedos mínimo, anular e médio de ambas as mãos, segurando o cálice e com os dedos indicadores e polegares em cima do cálice vai ao lado da Epístola receber o vinho e água, dizendo:
S. - Concedei Senhor que o Vosso Corpo, que recebi, e o Sangue, que bebi, se unam à minha alma. (enxuga os dedos) E fazei que, restabelecido por estes Puros e Santos Sacramentos, (deixa o cálice em cima do véu no lado da epístola) não fique em mim mancha da culpa, (vai andando para o meio do altar, levando consigo o sanguinho) Vós que viveis e reinais, por todos os séculos dos séculos.
(toma o cálice com a mão direita, e bebe, colocando o sanguinho debaixo do queixo, segurnado-o com a mão esquerda). Bebendo a última ablução, enxuga com o sanguinho o cálice, colocando-o à sua esquerda. Prepara o cálice com o sanguinho, a patena, a pala e o véu. Dobra o corporal que coloca em cima do véu e depois coloca o cálice já arrumado em cima da Pedra D´Ara. Faz inclinação à Cruz e vai ao lado da Epístola ler a oração que é fixa para todas as missas; com as mãos estendidas, diz:
S. - OREMOS: Senhor Jesus Cristo, que afirmastes: quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em MIM e eu nele, confirmai no vosso povo esta promessa divina e fazei que, de agora em diante, permaneçamos constantemente na graça e na caridade. Vós que, sendo Deus, viveis e reinais em unidade e essência com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Vai ao meio do altar, beija-o com as mãos juntas, voltando-se para o povo e diz:
S. - O Senhor esteja convosco,
T.- E com o vosso espírito.
Volta para o lado da epístola para rezar a última oração. Com as mãos abertas, diz:
OREMOS: - ver no missal.
Vai ao meio do altar, beija-o e com as mãos juntas, volta-se para o povo e diz:
S. - O Senhor esteja convosco.
T. - E com o vosso espírito.
Volta-se para o altar. Eleva os braços coma s mãos estendidas e os olhos fixos no crucifixo, diz:
DESPEDIDA:
S. - Agora, Senhor, despedi em paz os Vossos Servos, segundo a vossa palavra. Porque os nossos olhos viram a Salvação que nos destes, que preparastes, diante de todos os povos, Luz para iluminar as nações e para a glória de Israel, Vosso Povo.
T. - Demos graças a Deus.
BENÇÃO FINAL (Sacerdotal)
S. - Abençoe-vos Deus Onipotente: Pai, Filho + e Espírito Santo. Ide em paz e que o Senhor vos guarde.
T. - Amém.
S. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
T. Para sempre seja louvado.
BENÇÃO FINAL (Episcopal).
B. - Seja Bendito + o nome do Senhor. (faz uma cruz no peito)
C. - Desde agora e para sempre.
B. O nosso auxílio está + no nome do Senhor. (benze-se)
C. - Que fez o Céu e a Terra.
B. - Abençoe-vos Deus Onipotente Pai +, Filho +, e Espírito Santo +, e que esta benção do Senhor desça e permaneça em vós agora e para sempre.
C. - Amém.
B. - Ide em paz e que o Senhor vos guarde.
C. - Amém.
ORAÇÕES PIEDOSAS E SANTAS PARA O FIM DA MISSA.
INVOCAÇÃO DOS MÉRITOS DO SANGUE PRECIOSÍSSSIMO DE JESUS (da Obra do Amor Divino).
Jesus, Misericordioso, não deixeis perder Vosso Preciosíssimo Sangue, mas que as mãos puríssimas da Vossa Mãe Santíssima recolham todas as gotinhas e as levem às almas tentadas e aflitas.
Pelo Coração Doloroso e Imaculado de Maria, peço-Vos, não deixeis perder o Preciosíssimo Sangue derramado na Vossa santa Coroação de Espinhos. Que Ele caia sobre a cabeça e o coração dos jovens, e lhes dê horror ao pecado. 
Jesus misericordioso, pelo Preciosíssimo Sangue derramado na Flagelação, abençoai os cristãos perseguidos, as almas vítimas, os sacerdotes e almas consagradas, tornando-os, heroicamente fiéis à sua vocação e missão. 
Jesus misericordioso, eu Vos ofereço o Preciosíssimo Sangue derramado na Cruz, até à última gota, pelos pecadores e agonizantes de cada dia e do mundo inteiro. 
Jesus misericordioso, eu Vos ofereço o Sangue e a Água que saíram da Chaga do Vosso Coração Santíssimo, por todos os que, na última hora, recusaram o Vosso perdão. 
Ó Sangue e Água, que brotastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós! 
Coração de Jesus, rico em misericórdia, nós confiamos em Vós mas aumentai a nossa confiança. 
Grande é a nossa miséria... mas incomensuravelmente maior a Vossa Misericórdia, porque infinita.
LADAINHA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS
Senhor, Tende piedade de nós.
Cristo, Tende piedade de nós.
Senhor, Tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, Tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo Tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, Tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que Sois um só Deus, Tende piedade de nós.
Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos.
Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, derramado na cruz, salvai-nos.
Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos.
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.
Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens, salvai-nos.
Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos.
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham, salvai-nos.
Sangue de Cristo, consolação dos que choram, salvai-nos.
Sangue de Cristo, esperança dos peniTenTes, salvai-nos.
Sangue de Cristo, conforto dos moribundos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.
Sangue de Cristo, penhor de eterna vida, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos.
Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória, salvai-nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, Tende piedade de nós, Senhor.
V. Remiste-nos, Senhor com o Vosso Sangue.
R. E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.
Oremos:Todo poderoso e eterno Deus, que constituístes Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o Seu Sangue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos Seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Assim seja.
OREMOS DA MISSA ANTIGA DE 1580 DE PIO V:
Deus, nosso refúgio e fortaleza, olhai propício para o povo que a Vós clama; e, pela intercessão da gloriosa e imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, de S. José, seu Esposo, dos vossos bem-aventurados Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as preces que Vos dirigimos para a conversão dos pecadores, para a liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor Nosso.
V. Amém.
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos. E vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
V. Sacratíssimo Coração de Jesus.
R. Tende piedade de nós.

Aqueles que quiserem vir conosco, serão sempre bem recebidos, no amor de Cristo e na paz do Senhor.
Graças a Deus, paz e bênçãos (+)
Seminarista Jocimar da Silva Sousa

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