| Liturgia da Segunda Feira 25.06.2012 
XII
  SEMANA COMUM  (VERDE – OFÍCIO DO DIA) 
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do
  seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai
  para sempre os vossos servos (Sl 27,8s). 
Leitura (2 Reis
  17,5-8.13.18) Leitura do segundo livro dos Reis. 
17 5 Depois atacou Samaria e
  assediou-a por três anos.  6 No ano nono do reinado de Oséias, o rei da Assíria apoderou-se de Samaria e deportou os israelitas para a Assíria, estabelecendo-os em Hala, às margens do Habor, rio de Gozan, e nas cidades da Média. Causas da ruína de Israel 7 Assim aconteceu porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor, seu Deus, que os tinha tirado do Egito e libertado da opressão do faraó, rei dos egípcios. Eles adoraram outros deuses, 8 adotaram os costumes das nações que o Senhor tinha expulsado diante dos israelitas e seguiram os costumes estabelecidos pelos reis de Israel. 13 O Senhor tinha advertido Israel e Judá pela boca de seus profetas e videntes:"Renunciai às vossas más ações; guardai meus mandamentos e minhas leis; observai toda a lei que prescrevi a vossos pais e que vos transmiti pelos meus servos, os profetas". 14 Mas eles não o quiseram ouvir, e endureceram o seu coração, como o tinham feito seus pais, que se tornaram infiéis ao Senhor, seu Deus. 15 Desprezaram os seus preceitos e a aliança estabelecida com seus pais, não atenderam às advertências que lhes tinha feito, e seguiram as vaidades, tornando-se eles mesmos vaidades; apesar de ter-lhes o Senhor proibido seguir as pisadas dos povos que os cercavam, 18 Por isso, o Senhor ficou profundamente indignado contra os israelitas e lançou-os para longe de sua face. Só a tribo de Judá subsistiu. 
Salmo responsorial 59/60 
Vossa mão nos ajude, ouvi-nos,
  Senhor! 
Rejeitastes, ó Deus, vosso povo e arrasastes as nossas fileiras; vós estáveis irado; voltai-vos! 
Abalastes, partistes a terra, reparai suas brechas, pois treme. Duramente provastes o povo e um vinho atordoante nos destes. 
Quem me leva à cidade segura, e a Edom quem me vai conduzir se vós, Deus, rejeitais vosso povo e não mais conduzis nossas tropas? 
Dai-nos, Deus, vosso auxílio na
  angústia; nada vale o socorro dos homens! Mas com Deus nós faremos proezas, e ele vai esmagar o opressor. 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia. A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). Evangelho (Mateus 7,1-5) 
7 1 Disse Jesus: "Não julgueis, e não sereis julgados. COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 2 Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. 3 Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? 4 Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão". 
1. JULGAMENTO... 
Querido Discípulo Anônimo, este
  evangelho parece que traz um ensinamento tão fácil: Não julgar as pessoas, e
  a gente tem um cuidado todo especial por causa disso, pois quando vamos fazer
  uma dura crítica a alguém, dizemos farisaicamente “Não é que eu queira
  julgar”, e em seguida acabamos com a imagem do próximo. Tem alguma forma nova
  para falar desse evangelho, sem repetir a mesmice? (Aprendiz) 
Caro Aprendiz, primeiro que um
  evangelho nunca é a mesmice, pois sempre nos traz coisas novas, e cada
  leitura orante bem feita, nos permite  novo modo de Ver as pessoas e os
  acontecimentos. O ensinamento de Jesus, Nosso Deus e Senhor, de fato é 
  simples e fácil de ser compreendido: Devemos sempre olhar para as pessoas e
  os acontecimentos com os olhos de Deus. 
Em um primeiro momento haveria
  uma incoerência, poderá você argumentar, pois Deus é nosso único e autêntico
  Juiz, entretanto, seu critério de julgamento é totalmente diferente do nosso.
  Ele não nos olha com severidade e rigorismo moral, mas sempre com
  benevolência e bondade infinita, a misericórdia e compaixão sempre em Deus
  falam mais alto. 
Os Fariseus, que prezavam sua
  conduta pelo seguimento da Lei, e o aprimoramento moral, olhavam para as
  pessoas a partir de si mesmas, colocando-se como referência e exigindo das
  mesmas essa conduta. Não era Deus a referência, mas eles próprios. Tinha em
  seus olhos esta trave que os impedia de perceberem o quanto Deus os amava  
Fujamos sempre desse Farisaísmo
  que influencia ainda hoje as nossas comunidades cristãs, e compreendamos
  nossa vocação a qual fomos chamados por Deus, não para julgar, mas para amar
  a todas as pessoas e assim sendo, iremos com certeza poder contar com a
  misericórdia Divina no dia do nosso Julgamento. 
2. O harmonioso convívio
  comunitário 
Ao longo do Sermão da Montanha
  são abordados vários aspectos característicos do Reino dos Céus: a
  responsabilidade dos discípulos, os pontos fundamentais que Jesus inova em
  relação à antiga Lei, a intimidade com o Pai, o desapego das riquezas. Agora
  as palavras de Jesus se constituem em orientação e norma para o harmonioso
  convívio comunitário. A rejeição do "julgar" se refere ao
  julgamento condenatório, que deve ser descartado. 
O convívio humano comporta
  discernimento e avaliações. Porém, quem faz um julgamento condenatório está
  condenando a si mesmo. Neste sentido é feita a comparação baseada em antigas
  normas de contratos comerciais de troca de cereais: a mesma medida deve ser
  aplicada a ambas as partes. O hábito de criticar com frequência oculta a fuga
  de uma autoavaliação. 
A crítica exacerbada ofusca a
  lucidez. A autocrítica sincera leva à humildade e à misericórdia para com os
  outros. A qualificação "hipócrita" pode sugerir que o texto teria
  sido originalmente dirigido aos fariseus, sendo depois aplicado à comunidade. 
Na humildade, na acolhida e na
  valorização do irmão constrói-se a comunidade viva e aberta que transforma o
  mundo. 
Oração Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo. 
3. NÃO SEJA JUÍZ DO PRÓXIMO 
O discípulo está terminantemente
  proibido de julgar. Essa proibição deve ser bem entendida. Julgar diz
  respeito à decisão sobre a salvação ou a condenação do próximo. Somente a
  Jesus compete dizer qual será a sorte eterna de uma pessoa. A ninguém mais! 
Quando alguém se arvora em juiz
  dos outros, comete uma série de equívocos. Ele tende a ser excessivamente
  severo e rigoroso, a ponto de faltar de misericórdia. A condenação do próximo
  parece dar-lhe prazer e não sua salvação. Em contrapartida, o juiz alheio
  prima por minimizar seus próprios pecados e limitações, mesmo sendo graves e
  dignos de reprovação. A forma minuciosa como a vida alheia é analisada de
  nada serve para que ele perceba a enormidade de suas faltas. 
É pura hipocrisia preocupar-se
  com os pequenos defeitos dos outros e conviver tranqüilamente com os próprios
  erros. Antes de querer bisbilhotar a vida do próximo, para condená-lo, o
  hipócrita deveria por ordem na própria casa, para não ser vítima da
  condenação querida para o outro. 
O critério de juízo a ser
  aplicado por Deus corresponderá ao que cada um usou no trato com os irmãos.
  Rigor impiedoso será usado com os impiedosos. Misericórdia infinita
  encontrará quem tiver sido misericordioso. O discípulo prudente não pode se
  enganar. 
Oração Senhor Jesus, que eu não queira ser juiz do meu próximo e, sim, use para com ele a mesma misericórdia que espero receber de ti. | 
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XII
  SEMANA COMUM (VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO) 
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do
  seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai
  para sempre os vossos servos (Sl 27,8s). 
Leitura (2 Reis
  19,9-11.14-21.31-36) Leitura do segundo livro dos Reis. 
19 9 O rei ouviu dizer de
  Taraca, rei da Etiópia: Ele acaba de sair para combater contra ti. Senaquerib
  mandou novamente mensageiros a Ezequias para dizer-lhe:  10 "Isto direis a Ezequias, rei de Judá: 'Não te deixes enganar pelo Deus no qual puseste a tua confiança, pensando que Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria'. 11 Ouviste contar como os reis da Assíria trataram todos os países, e como os devastaram: só tu, pois, haverias de escapar?" 14 Ezequias tomou a carta das mãos dos mensageiros e leu-a; subiu depois ao templo e abriu-a diante do Senhor, 15 rogando-lhe: "Senhor, Deus de Israel, que estais sentado sobre querubins, só vós sois o Deus de todos os reinos da terra. Vós fizestes os céus e a terra. 16 Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos e ouvi! Abri, Senhor, os vossos olhos e vede! Ouvi a mensagem de Senaquerib, que mandou blasfemar o Deus vivo! 17 É verdade, Senhor, que os reis da Assíria destruíram as nações e devastaram os seus territórios, 18 atirando ao fogo os seus deuses, mas isso porque não eram deuses, e sim objetos feitos pelas mãos do homem, objetos de madeira e de pedra: por isso foram destruídos. 19 Mas vós, Senhor, nosso Deus, salvai-nos agora das mãos de Senaquerib, a fim de que todos os povos da terra saibam que vós, o Senhor, sois o único Deus". 20 Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: "Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a oração que me fizeste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria. 21 Eis o oráculo do Senhor contra ele: 'A virgem, filha de Sião, despreza-te e zomba de ti. A filha de Jerusalém meneia a cabeça por trás de ti. 31 Pois de Jerusalém surgirá um resto e do monte Sião sobreviventes. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos'. 32 Por isso, eis o oráculo do Senhor ao rei da Assíria: 'Não entrará nesta cidade nem atirará flechas contra ela, não lhe oporá escudo nem a cercará de trincheiras. 33 Mas voltará pelo caminho por onde veio, sem entrar na cidade - oráculo do Senhor. 34 Protegerei esta cidade para salvá-la, por minha causa e de Davi, meu servo'". 35 Ora, nessa mesma noite o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu cento e oitenta e cinco mil homens. No dia seguinte pela manhã só havia cadáveres. 36 Senaquerib, rei da Assíria, retirou-se, tomou o caminho de sua terra e deteve-se em Nínive. 
Salmo responsorial 47/48 
O Senhor estabelece sua cidade
  para sempre. 
Grande é o Senhor e muito digno
  de louvores  na cidade onde ele mora; seu monte santo, esta colina encantadora é a alegria do universo. 
Monte Sião, no extremo norte
  situado,  és a mansão do grande rei! Deus revelou-se, em suas fortes cidadelas, um refúgio poderoso. 
Recordamos, Senhor Deus, vossa
  bondade  em meio ao vosso templo; com vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra. 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia.  Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12). Evangelho (Mateus 7,6.12-14) 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 6
  "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas
  pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós,
  vos despedacem. COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 12 Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas. 13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. 14 Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram". 
1. “A Caridade nos abre para as Coisas Santas...” 
Caro Discípulo Anônimo, parece
  que neste evangelho há frases meio soltas como, por exemplo, a afirmativa
  inicial de “Não se dar pérolas aos porcos”.De repente o ensinamento vai na
  direção da nossa relação com as pessoas e fecha falando sobre a tal de porta
  estreita e a larga. Será que há um Fio condutor nesses assuntos abordados por
  Jesus? Do Discípulo Anônimo ao Aprendiz 
Caríssimo, a disponibilidade
  para a prática da virtude da caridade para com o nosso próximo, garante em
  nosso coração e  
O Amor e a caridade, por si
  mesma, sempre busca o aprimoramento que vem da Palavra de Deus. Se o ouvinte
  não pratica essa virtude da Caridade, o seu coração jamais estará aberto á
  Santa Palavra e nesse caso, anunciar a Boa Nova é um verdadeiro desperdício
  da Coisa Sagrada. 
Autoestima e amor próprio são
  coisas também importantes, afinal, nosso corpo não é coisa impura e má, como
  se pensou e se pregou no passado, mas sim há nele a dignidade de ser templo
  do Deus Vivo. Portanto, a caridade verdadeira consiste em dispensarmos ao
  próximo essa mesma dedicação que temos por nós próprios. 
Daí decorre a consciência da
  nossa fraqueza e a nossa total dependência da Graça de Deus, é a tal porta
  estreita, porque o mundo nos educa á sermos prepotentes, buscadores
  insaciáveis dos prazeres que o mundo oferece e  a pós modernidade quer
  distância da cruz e do sofrimento, preferindo a largueza do prazer saciado. 
Entrar pela porta estreita é
  aceitar fazer essa desafiadora peregrinação pelas estradas dessa Vida, se
  fazendo pequeno no serviço aos irmãos e irmãs que caminham conosco pois quem
  vive inchado de orgulho e prepotência, e não está acostumado a servir mas só
  a ser servido, não vai conseguir passar pela porta estreita. 
2.Compromisso concreto e
  total com o próximo 
No evangelho de hoje temos mais
  três sentenças avulsas que integram a coletânea do Sermão da Montanha. 
A primeira sentença, com o
  "santo" e as "pérolas", em oposição aos "cães"
  e aos "porcos", é tão estranha aqui no Sermão da Montanha quanto
  discriminatória. Embora imprópria, há quem a interprete como uma advertência
  para se evitar a insistência do anúncio evangélico a quem demonstre má
  vontade. 
A sentença que se segue é
  conhecida pela formulação: "Fazei aos outros tudo o que quereis que eles
  vos façam". Esta é uma máxima antiga que faz parte da cultura universal.
  Jesus resume a Lei e os Profetas na prática desta máxima. A expressão
  "fazei... tudo..." indica o compromisso concreto e total com o
  próximo. 
A última sentença apresenta as
  duas "portas" e os dois "caminhos". Trata-se da porta de
  uma cidade, aonde se chega após caminhar pela estrada. As estradas e portas
  largas eram as grandes obras do império romano, construídas para melhor
  explorar os dominados. 
As estradas e as portas
  estreitas são as que levam aos excluídos em suas humildes vilas. O discípulo
  deve rejeitar as estradas do império e seguir o caminho ao encontro dos
  excluídos. 
Oração Espírito de sacrifício, dá-me força para abraçar as propostas do Reino, embora tenha de pagar um preço elevado por esta minha opção. 
3. DUAS PORTAS - DOIS CAMINHOS 
As metáforas evangélicas
  confrontam o discípulo com a decisão que deve tomar entre duas formas opostas
  de existência. Não é qualquer modo de viver que pode conduzir o ser humano à
  salvação. Existem opções enganosas, cuja falsidade só será perceptível no
  final do percurso. Existem também critérios inconvenientes. Optar pelo mais
  cômodo, fácil e menos exigente é arriscado. Portanto, que caminho trilhar, e
  por que porta entrar, quando se quer ter acesso à vida eterna? 
Os escribas e fariseus optaram
  pela observância meticulosa da Lei, esperando com isto obter a salvação.
  Jesus criticou tal opção, porque facilmente levava ao exibicionismo e à
  hipocrisia, e criava a expectativa de receber o reconhecimento dos outros.
  Isto sem falar da tentação de manipular a Lei em benefício próprio. 
Os discípulos foram orientados a
  optar pela justiça do Reino, tal como o Mestre ensinara ao longo do Sermão da
  Montanha. Aqui não se apresenta a perspectiva de recompensa humana, mas de
  perseguições, por ser um caminho que comporta oposição às injustiças do
  mundo, e uma porta aberta somente para o amor e a misericórdia. A porta e o
  caminho estreitos correspondem à proposta do Reino apresentada por Jesus.
  Quem fizer a opção por ela, deverá agüentar as conseqüências. Mas, somente
  assim é que se alcança a salvação. 
Oração Espírito de sacrifício, dá-me força para abraçar as propostas do Reino, embora tenha de pagar um preço elevado por esta minha opção. | 
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XII
  SEMANA COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA) 
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do
  seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai
  para sempre os vossos servos (Sl 27,8s). 
Leitura (2 Reis 22,8-13;
  23,1-3) Leitura do segundo livro dos Reis. 
22 8 O sumo sacerdote Helcias
  disse ao escriba Safã: "Encontrei no templo do Senhor o livro da
  Lei". Helcias deu esse livro a Safã,  9 o qual, depois de tê-lo lido, voltou ao rei e prestou-lhe contas da missão que lhe fora confiada: "Teus servos juntaram o dinheiro que se encontrava no templo e entregaram-no aos encarregados do templo do Senhor". 10 O escriba Safã disse ainda ao rei: "O sacerdote Helcias entregou-me um livro". 11 E leu-o em presença do rei. Quando o rei ouviu a leitura do livro da Lei, rasgou as vestes, 12 e ordenou ao sacerdote Helcias, a Aicão, filho de Safã, a Acobor, filho de Mica, ao escriba Safã e ao seu oficial Azarias, o seguinte: 13 "Ide e consultai o Senhor de minha parte, da parte do povo e de todo o Judá, acerca do conteúdo deste livro que acaba de ser descoberto. A cólera do Senhor deve ser grande contra nós, porque nossos pais não obedeceram às palavras deste livro, nem puseram em prática tudo o que aí está prescrito". 1 O rei convocou à sua presença todos os anciãos de Judá e de Jerusalém, 2 e subiu ao templo do Senhor com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, os sacerdotes, profetas e todo o povo, pequenos e grandes. Leu então, diante deles, o texto completo do livro da Aliança que fora descoberto no templo do Senhor. 3 O rei, de pé na tribuna, renovou a aliança em presença do Senhor, comprometendo-se a seguir o Senhor, a observar os seus mandamentos, suas instruções e suas leis, de todo o seu coração e de toda a sua alma, e a cumprir todas as cláusulas da aliança contida no livro. Todo o povo concordou com essa aliança. 
Salmo responsorial
  118/119 
Ensinai-me a viver vossos
  preceitos, ó Senhor! 
Ensinai-me a viver vossos
  preceitos;  quero guarda-los fielmente até o fim! 
Dai-me o saber, e cumprirei a
  vossa lei,  e de todo o coração a guardarei. 
Guiai meus passos no caminho que
  traçastes,  pois só nele encontrarei felicidade. 
Inclinai meu coração às vossas
  leis,  e nunca ao dinheiro e à avareza. 
Desviais o meu olhar das coisas
  vãs,  dai-me a vida pelos vossos mandamentos! 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia.  Ficai em mim e eu em vós ficarei, diz Jesus; quem em mim permanece há de dar muito fruto (Jo 15,4s). Evangelho (Mateus 7,15-20) 
7 15 Disse Jesus:
  "Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas,
  mas por dentro são lobos arrebatadores. COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? 17 Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. 18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos. 19 Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo. 20 Pelos seus frutos os conhecereis". 
1.  “Os Frutos não
  mentem...” 
O que caracteriza e dá
  identidade a uma laranjeira são,  evidentemente as laranjas colhidas dos
  seus galhos, a Videira a mesma coisa, sabemos que na parreira iremos
  encontrar os deliciosos cachos de uva, já um espinheiro nada vai dar além de
  espinhos, também não se pode esperar algum fruto de uma moita de urtigas.
  Este raciocínio é óbvio demais, entretanto, é essa comparação que Jesus faz
  para falar com os discípulos sobre o perigo dos falsos profetas de ontem, e
  dos falsos cristãos de hoje, que além de nada produzirem de bom, ainda
  contaminam a comunidade com suas ideologias aparentemente cristãs, mas que trazem
  incertezas, intrigas e divisões. 
Os que ocupam cargos de
  coordenações dentro da grande Eclesia, ou mesmo nos nossos movimentos, tão
  importantes na evangelização da pós modernidade, podem sim, ter segundas
  intenções naquilo que fazem. É preciso ter cautela pois é fácil identificar a
  autenticidade dessas lideranças, pelos seus frutos. Nos dias de hoje em
  nossas comunidades o grande pecado ainda são as divisões e aí os tais Falsos
  Profetas são os principais articuladores. 
Podemos atualizar este evangelho
  e filtrar melhor certas conversas e conselhos. Lideranças que se preocupam
  excessivamente só com a sua pastoral ou Movimento, não dando muita
  importância a comunhão com a paróquia como um todo. Pessoas que defendem de
  unhas e dentes os interesses da SUA comunidade, contra o bem comum de toda a
  paróquia. Pessoas que fazem duras críticas a outras lideranças, e tentam
  ainda colocar o povo de Deus contra os Ministros ordenados, tornando a
  público suas falhas e pecados. 
Pessoas que querem dominar a
  tudo e a todos, brigando com quem quer que seja, para defender seu ponto de
  vista, sempre acreditando e dizendo que só quer o melhor para a paróquia. Os
  frutos de quem semeia tanta discórdia, inimizada e intriga, logo vem, e são
  azedos e intragáveis. As ações do agente de Pastoral autêntico, ao contrário,
  sempre promovem a união e comunhão de vida, sempre valoriza as demais pessoas
  e usa de misericórdia e compreensão com quem errou. 
Os frutos dessa ação são doces e
  saborosos, portanto, Jesus pede neste evangelho, para não dar ouvido a quem
  parece ser tão bonzinho, mas que no fundo é cordeiro disfarçado de Lobo... 
2. Os bons frutos 
Esta advertência, bastante
  contundente, contra os falsos profetas, como alguém pouco conhecido que vem
  de fora da comunidade, permite que se pense que, em sua origem, ela tenha
  sido pronunciada contra os fariseus, com sua doutrina enganosa. João Batista,
  em sua pregação dirigida aos fariseus e saduceus, já havia usado a metáfora
  da árvore e seus frutos. "Produzi fruto digno de arrependimento... toda
  árvore que não produzir bom fruto será cortada e lançada ao fogo" (Mt
  3,8.10). Mateus incorpora esta advertência no Sermão da Montanha, neste bloco
  de orientações internas para as comunidades de discípulos. 
Percebe-se que havia nas
  comunidades de Mateus alguns problemas de comportamento. As duas metáforas, a
  dos lobos vestidos de ovelhas e a da árvore e seus frutos, são advertências
  sobre as falsas aparências que ocultam a realidade. Não são as solenes
  profissões de fé ortodoxa, ou as palavras agradáveis que importam, mas sim a
  autenticidade e veracidade da conduta. 
Os verdadeiros profetas que
  anunciam a presença de Deus no meio do povo dão frutos de serviço, acolhida,
  respeito, compaixão e promoção da vida, tecendo os laços do amor e da paz
  entre os povos. 
Oração Pai, dá-me o discernimento necessário para perceber quem, revestido de pele de cordeiro, pode levar-me a arrefecer meu entusiasmo por ti e por teu Reino. 
3. FALAR E AGIR 
O discípulo do Reino sabe
  compaginar, perfeitamente, palavra e ação. Sua vida decorre de sua pregação,
  a ponto de seu testemunho de vida ser o melhor atestado da veracidade de suas
  palavras. Caso contrário, atuaria na comunidade como um falso profeta. A
  falsidade, neste caso, poderia acontecer de duas formas. A primeira
  consistiria em desconectar vida e pregação. A outra se dá, quando alguém
  cultiva uma virtude aparente, sem consistência. É o que se chama hipocrisia.
  Por fora, dá mostras de ser virtuoso, quando, de fato, é um grande perverso. 
A comunidade cristã não está
  isenta de ver-se às voltas com pessoas deste tipo. Jesus alertou os
  discípulos e lhes indicou um critério para verificar a autenticidade das
  palavras do pregador cristão: observar se ele as pratica. De nada valem suas
  palavras bonitas, bem expressadas e convincentes, se não são vividas por quem
  as anuncia. Será preciso acautelar-se de tais pregadores, pois dizem, mas não
  fazem. Se, pelo contrário, a vida do pregador cristão corresponde à sua
  pregação, aí sim, será prudente dar-lhe ouvidos, pois "toda árvore boa
  só dá bons frutos". 
Com este critério, os discípulos
  estavam aptos para precaver-se dos lobos infiltrados na comunidade. 
Oração Espírito de sinceridade, faze com que minha vida seja sempre mais coerente com minha fé e minhas palavras. | 
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Antífona da entrada: Farei surgir um sacerdote fiel, que agirá segundo o meu
  coração e a minha vontade, diz o Senhor (1Sm 2,35). 
Leitura (2 Reis 24,8-15) Leitura do segundo livro dos Reis. 
24 8 Joaquin tinha dezoito anos
  quando começou a reinar, e reinou durante três meses  9 Fez o mal aos olhos do Senhor, como o tinha feito seu pai. 10 Foi nesse tempo que vieram os homens de Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra Jerusalém, e sitiaram-na. 11 Depois, Nabucodonosor veio pessoalmente diante da cidade, enquanto suas tropas a sitiavam. 12 Joaquin, rei de Judá, foi ter com o rei de Babilônia, ele e sua mãe, suas tropas, seus oficiais e seus eunucos; e o rei de Babilônia o prendeu. Isso foi no oitavo ano de seu reinado. 13 E como o Senhor tinha anunciado, levou dali todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, tinha feito para o santuário do Senhor. 14 Levou para o cativeiro toda a Jerusalém, todos os chefes e todos os homens de valor, ao todo dez mil, com todos os ferreiros e artífices; só deixou os pobres. 15 Deportou Joaquin para Babilônia, com sua mãe, suas mulheres, os eunucos do rei e os grandes da terra. 16 Todos os homens de valor, em número de sete mil, os ferreiros e os artífices, em número de mil, e todos os homens aptos para a guerra, o rei de Babilônia os deportou para Babilônia. 17 Em lugar de Joaquin, o rei de Babilônia constituiu rei seu tio Matanias, cujo nome mudou para Sedecias. 
Salmo responsorial 78/79 
Por vosso nome e vossa glória,  Libertai-nos, ó Senhor. 
Invadiram vossa herança os
  infiéis,  profanaram, ó Senhor, o vosso Templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram os corpos dos fiéis, vossos eleitos. 
Derramaram o seu sangue como
  água  em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam. Mas até quando, ò Senhor, veremos isto? Conservareis eternamente a vossa irá? Como fogo arderá a vossa cólera? 
Não lembreis as nossas culpas do
  passado,  mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. Ajudai-nos, nosso Deus e salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados! 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia.  Quem me ama realmente guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23). EVANGELHO (Mateus 7,21-29) 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 21
  "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus,
  mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 22 Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?' 23 E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! 24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína". 28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas. 
1. “Quando vêm os
  temporais e enchentes...” 
A Palavra provação não significa
  que Deus desconfia de nós e quer nos provar, se fosse assim, Ele já teria
  desistido de nos amar, pois nenhum ser humano, nem os mais Santos, passariam
  nessa prova. 
O evangelho de hoje é o texto
  que vem na sequência do Sermão da Montanha, parece que Jesus fez um belo
  resumo de tudo o que já havia ensinado aos discípulos e agora os exorta a
  colocarem em prática as “Bem Aventuranças” e a primeira coisa a fazer é ouvir
  a Palavra. 
Claro que esse ouvir a palavra
  requer uma abertura de coração para aceitá-la, durante o dia ouvimos muitas
  coisas, mas nem sempre estamos focados naquilo que ouvimos, a Palavra de
  Deus, para ser eficaz em nós precisa ser buscada, desejada, e deve despertar
  em nós um encanto naquilo que transmite, a ponto de nela descobrirmos a razão
  e o sentido de nossa Vida, não é uma palavra qualquer, dita por acaso, jogada
  no ar a esmo, ela tem a direção certa do nosso coração e do nosso existir,
  podemos até dizer que, nos momentos e circunstâncias  
Pela sua Palavra a nós
  anunciada, Deus não quer aplausos, elogios ou arrebatamentos, mas quer
  abertura e disponibilidade para coloca-la em prática, pois esta é a única
  forma de darmos a ele uma resposta positiva e aqui evocamos Maria, ao ser
  anunciada “Faça-se em mim...”, isto é, que a Vontade Divina, manifesta na
  Palavra, se torne em minha vida uma ação concreta. 
Se a nossa decisão a favor da
  Palavra, e a nossa adesão a Jesus Cristo é sincera e autentica, vamos
  prova-la nas tempestades, ventanias e enchentes que enfrentamos nesta vida.
  Quando a nossa Fé é infantil e nossa relação com Deus baseada no medo,
  qualquer ventinho das contrariedades nos faz cair. Quando a nossa Fé é
  baseada em um rito mágico, onde tudo depende só de Deus, na primeira
  oportunidade que Ele não nos atender, também caímos por terra e tudo se
  desmorona. 
Mas quando temos uma Fé firme e
  inabalável, vivida no encanto do anúncio de Jesus, mas também na realidade
  dessa vida, onde vamos colaborando concretamente para o Reino aconteça, as
  revezes da vida, longe de nos fazer cair, mais nos fortalecem, porque,
  entendendo os nossos limites e fraquezas, nos atiramos confiantes nos Braços
  do Pai. 
Essa Fé madura, marcada pelo
  equilíbrio das nossas ações, fortalecida pela Eucaristia e a Palavra de Deus,
  mantida pela oração, é base sólida que jamais cairá. 
E um dia, quando estivermos
  diante do juízo de Deus, seremos por ele confirmados, como bons construtores
  e empreendedores, porque fomos capazes de olhar para o Transcendente, sem
  tirar os pés do chão da nossa história. 
2. Que todos tenham vida
  em abundância 
Com uma sentença muito clara e
  uma parábola singela, Jesus encerra o Sermão da Montanha, conforme
  apresentado no evangelho de Mateus. A invocação "Senhor! Senhor!"
  sugere uma piedade cultual que por si só é inconsequente. A piedade se
  concretiza no agir de acordo com as palavras de Jesus, que revelam a vontade
  do Pai. E a vontade do Pai, Deus de amor, é que todos tenham vida em
  abundância, usufruindo dos bens da criação, eliminando-se as cercas e os
  muros que protegem as minorias privilegiadas e relegam as maiorias ao
  empobrecimento e à exclusão. 
Oração Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade. 
3. O DISCÍPULO PRUDENTE 
O discípulo do Reino é convidado
  a aderir à mensagem de Jesus, de modo a deixá-la permear todos os meandros de
  sua existência e levá-lo a agir de maneira compatível com sua opção. Não
  basta uma aceitação puramente intelectual da mensagem. Nem, tampouco,
  limitar-se à profissão verbal da fé  
Pautar a vida pelas palavras de
  Jesus é sinal de sensatez. Uma vida assim alicerçada prepara o discípulo para
  enfrentar toda sorte de contradições e dificuldades, sem se deixar abalar.
  Embora seu modo de vida o transforme em alvo de seus adversários, nem por
  isso ele pensa  
Não pautar a vida pelas palavras
  de Jesus é sinal de insensatez. A condição de discípulo, neste caso, não
  passa de mera formalidade. Jesus não chega a ser realmente o Senhor de sua
  vida. Resultado, será incapaz de manter-se de pé quando sua fé for submetida
  à prova. Então, será revelada a fragilidade de sua opção pelo Reino. 
Jesus denunciou a existência de
  pessoas deste segundo tipo na comunidade cristã. Eles profetizavam,
  exorcizavam, faziam milagres em seu nome. Mas, ele mesmo declara
  desconhecê-los. Pelo fato de não se submeterem, realmente, à vontade do Pai
  do céu, seu agir aparentemente bom se tornava prática de iniqüidade. Eles não
  eram discípulos. 
Oração Senhor Jesus, dá-me a sensatez necessária para que eu deixe tuas palavras transformarem toda a minha existência. | 
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XII
  SEMANA COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA) 
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do
  seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai
  para sempre os vossos servos (Sl 27,8s). 
Leitura (2 Reis 25,1-12) Leitura do segundo livro dos Reis. 
25 1 No ano nono de seu reinado,
  no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor veio com todo o seu exército
  contra Jerusalém; levantou seu acampamento diante da cidade e fez aterros em
  redor dela.  2 O cerco da cidade durou até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3 No nono dia do (quarto) mês, como a cidade se visse apertada pela fome e a população não tivesse mais o que comer, 4 fizeram uma brecha na muralha da cidade, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros, junto do jardim do rei. Entretanto, os caldeus cercavam a cidade. Os fugitivos tomaram o caminho da planície do Jordão, 5 mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o nas planícies de Jericó. Então as tropas de Sedecias o abandonaram e se dispersaram. 6 O rei foi preso e conduzido a Rebla, diante do rei de Babilônia, o qual pronunciou sentença contra ele. 7 Degolou na presença de Sedecias os seus filhos, furou-lhe os olhos e o levou para Babilônia ligado com duas cadeias de bronze. 8 No sétimo dia do quinto mês, no décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nabuzardã, chefe da guarda e servo do rei de Babilônia, entrou em Jerusalém. 9 Incendiou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas da cidade. 10 E as tropas que acompanhavam o chefe da guarda demoliram o muro que cercava Jerusalém. 11 Nabuzardã, chefe da guarda, deportou para Babilônia o que restava da população da cidade, os que já se tinham rendido ao rei de Babilônia e todo o povo que restava. 12 O chefe da guarda só deixou ali alguns pobres como viticultores e agricultores. 
Salmo responsorial
  136/137 
Que se prenda a minha língua ao
  céu da boca  se de ti, Jerusalém, eu me esquecer! 
Junto aos rios da Babilônia  nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas. 
Pois foi lá que os opressores  nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: "Cantai hoje para nós algum canto de Sião!" 
Que se cole a minha língua  e se prenda ao céu da boca se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria! 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia.  Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17). EVANGELHO (Mateus 8,1-4) 
8 1 Tendo Jesus descido da
  montanha, uma grande multidão o seguiu. COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 2 Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: "Senhor, se queres, podes curar-me". 3 Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: "Eu quero, sê curado". No mesmo instante, a lepra desapareceu. 4 Jesus então lhe disse: "Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura". 
1. “Jesus quebra o
  protocolo religioso” 
Caro Discípulo anônimo,
  começaríamos indagando se concorda com o título da reflexão, pois assim nos
  parece, que Jesus não obedeceu a norma prescrita  Do Discípulo amado para o Aprendiz 
Amado, primeiramente concordo
  com o título, de fato havia a proibição de se tocar, ou até mesmo de se
  chegar perto de um leproso, ele próprio tinha que alertar as pessoas aos
  gritos de “impuro... impuro!”. Por isso, também o Leproso infligiu a Lei
  Religiosa, mas a questão que o evangelho apresenta é o porquê dessa atitude. 
Da parte do leproso vemos um
  belíssimo ato de Fé, perceba as palavras ricas de significado que ele dirige
  ao Mestre “Senhor, se queres...”, essa expressão, somada á sua atitude de
  prostrar-se diante de Jesus, revela a grande confiança que ele deposita
  naquele homem e assim ele supera toda a liderança religiosa do seu tempo, que
  olhava Jesus com desconfiança, isso é, não o aceitava como Senhor. 
É bom lembrar que o leproso era
  alguém excluído e banido do sistema religioso, pois sendo impuro, não tinha a
  menor chance de ser salvo. 
Vocês aí do ano de 2012 tem pessoas
  assim na sociedade, excluídas não só do ambiente religioso, mas até da
  sociedade, e qualquer um desses pode conquistar a atenção e a misericórdia de
  Deus, superando todos os que andam “Religiosamente corretos”. 
Por seu lado, Jesus age com toda
  misericórdia, que é a base das relações de Deus para com o homem “Estendeu a
  mão, tocou-o e disse: eu quero, sê curado”. No templo, o reconhecimento da
  cura passava por todo um ritual onde o homem curado tinha de oferecer alguma
  oferta. Diante de Jesus o homem reconheceu-se pequeno, totalmente dependente
  da misericórdia Divina: se queres... 
Para que a cura se tornasse
  oficial, de fato era necessária a homologação do templo, através do ritual
  conduzido pelo Sacerdote. Jesus não menospreza a religião do Judaísmo, apenas
  quer mostrar que a cura verdadeira de todo ser humano, isto é, a Salvação,
  vem de Deus, onde o rito, e as normas religiosas, eram apenas um sinal, uma
  visibilidade da Graça concedida. É uma forma de dizer aos seus conterrâneos
  que Aquele que era maior que a Lei, já estava no meio deles. 
A Igreja com toda a sua
  liturgia, sacramentos e práticas pastorais, deve a todo o momento ter essa
  consciência de que ela é o Sacramento da Salvação, e que a Graça concedida e
  o Reino inaugurado, são maiores que a própria Igreja. 
2. Jesus reintegra o
  excluído 
Jesus veio não para o
  "pequeno resto de Israel", como se consideravam as elites
  religiosas de Jerusalém, mas para a comunicação e a comunhão com as
  multidões. Todos os quatro evangelistas mencionam continuamente a presença de
  Jesus entre estas multidões, tanto de gentios como de judeus, acolhendo-as,
  deixando-se tocar por elas e as tocando, dirigindo-lhes a palavra e
  resgatando-lhes a vida e a dignidade. 
O leproso que se aproxima de
  Jesus, caindo de joelhos, pede por sua purificação. A lepra era caracterizada
  pela impureza e não pela doença, incorrendo nas exclusões legais. O leproso
  devia afastar-se das comunidades, viver isolado, com vestes rasgadas e má
  aparência, gritando: "Impuro, impuro..." (Lv 13,44-46), e quem o
  tocasse tornar-se-ia também um impuro. 
Jesus toca o leproso,
  transgredindo a lei, porém, em vez de tornar-se impuro, é o leproso que é
  purificado. Jesus, compassivo, conscientemente despreza a estrutura religiosa
  legalista e excludente, emanada do Templo de Jerusalém e das sinagogas,
  desobedecendo e removendo seus critérios. Jesus reintegra o excluído pelo
  sistema legal religioso, infringindo os preceitos e normas deste sistema. 
Oração Pai, purifica o meu coração, de modo que esteja a salvo do egoísmo desumanizador. 
3. SEJA PURIFICADO! 
A cena do encontro de Jesus com
  um leproso, e sua cura, é carregada de sentido. 
O milagre acontece no âmbito de
  relações interpessoais. De um lado, está Jesus, cujo poder taumatúrgico é
  muito conhecido, bem como sua disposição a colocar-se a serviço dos oprimidos
  de todos os tipos. De outro, encontra-se um indivíduo estigmatizado por causa
  de uma doença, que afastava de si as pessoas e o obrigava a viver segregado
  de qualquer contato social. Havia algo ainda mais grave: a lepra excluía-o da
  comunidade religiosa, portanto, de Deus. 
O milagre de Jesus consistirá em
  refazer a rede de relações da qual o leproso fora afastado. 
O segundo é o âmbito da vontade
  livre. Aí, Jesus age de maneira bem simples: nada de gestos mágicos nem de
  cerimônias. O leproso recorre a ele, com toda a liberdade e confiança:
  "Senhor, se tu queres, tens o poder de purificar-me". E Jesus o
  cura com um ato de sua vontade: "Eu quero, fique purificado". A
  doença do leproso não o compele a buscar a cura, independentemente de sua
  vontade. 
O terceiro é o âmbito da fé. Se
  o homem recorreu a Jesus, foi porque reconhecia seu poder. Sem este
  pressuposto, não seria movido a desrespeitar uma convenção social, e a
  aproximar-se do Mestre. 
Oração  Espírito de purificação, tira do meu coração o egoísmo que contamina e corrompe minha relação com o Pai e com os meus semelhantes. | 
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XII
  SEMANA COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA) 
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do
  seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai
  para sempre os vossos servos (Sl 27,8s). 
Leitura (Lamentações
  2,2.10-14.18-19) Leitura do livro das Lamentações. 
2 2 O Senhor destruiu sem
  piedade todas as moradias de Jacó. E em seu furor arruinou as fortificações
  da filha de Judá. Lançou por terra e conspurcou o reino e seus príncipes.  10 Sentados no chão, taciturnos, jazem os anciãos da filha de Sião. Jogaram poeira sobre os cabelos; vestiram-se com sacos; e as virgens de Jerusalém pendem a fronte para a terra. 11 Ardiam-me os olhos, de tantas lágrimas; fremiam minhas entranhas. Minha bílis se espalhou por terra, ante a ruína da filha de meu povo, quando nas ruas da cidade desfaleciam os meninos e as crianças de peito. 12 "Onde há pão (e onde há vinho)?!", diziam eles às mães, desfalecendo, quais feridos, nas ruas da cidade, e entregando a alma no regaço materno. 13 Que dizer? A quem te comparar, filha de Jerusalém? Quem irá salvar-te e consolar-te, ó virgem, filha de Sião? É imensa como o mar tua ruína: quem poderá curar-te? 14 Os teus profetas tinham visões apenas extravagantes e balofas. Não manifestaram tua malícia, o que teria poupado teu exílio. Os oráculos que te davam eram apenas mentiras e enganos. 18 Seu coração clama ao Senhor. Ó muralha da filha de Sião, transborda dia e noite a torrente de tuas lágrimas! Não te dês descanso, e teus olhos não cessem de chorar! 19 Levanta-te à noite; grita ao início de cada vigília; que se derrame teu coração ante a face do Senhor. Ergue para ele as mãos, pela vida de teus filhos que caem de inanição, em todos os cantos das ruas. 
Salmo responsorial 73/74 
Não esqueçais até o fim  a humilhação dos vossos pobres. 
Ó Senhor, por que razão nos
  rejeitais para sempre  e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, desta tribo que remistes para ser a vossa herança e do monte de Sião que escolhestes por morada! 
Dirigi-vos até lá para ver
  quanta ruína:  no santuário o inimigo destruiu todas as coisas; e, rugindo como feras, no local das grandes festas, lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos. 
Pareciam lenhadores derrubando
  uma floresta,  ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos. Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais! 
Recordai vossa aliança! A medida
  transbordou,  porque nos antros desta terra só existe violência! Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno, mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente! 
Aclamação do Evangelho 
Aleluia, aleluia, aleluia.  O Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17). Evangelho (Mateus 8,5-17) 
8 5 Entrou Jesus COMENTÁRIOS DO EVANGELHO 6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito". 7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei". 8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado. 9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: 'Vai', e ele vai; a outro: 'Vem', e ele vem; e a meu servo: 'Faze isto', e ele o faz. 10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel. 11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó, 12 enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes". 13 Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: "Vai, seja-te feito conforme a tua fé. Na mesma hora o servo ficou curado". 14 Foi então Jesus à casa de Pedro, cuja sogra estava de cama, com febre. 15 Tomou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela levantou-se e pôs-se a servi-los. 16 Pela tarde, apresentaram-lhe muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou ele os espíritos e curou todos os enfermos. 17 Assim se cumpriu a predição do profeta Isaías: "Tomou as nossas enfermidades e sobrecarregou-se dos nossos males". 
1. “Um exemplo de Fé, que não veio da Comunidade...” 
Há dois anos, acompanhei o meu
  pároco em  visita ao Hospital, levando a imagem peregrina de Nossa
  Senhora Aparecida, que todos os anos visita a nossa cidade. Fomos escoltados
  por uma viatura da PM e ao chegar ao Hospital, o Sargento que estava na
  viatura aproximou-se do Padre e pediu para tirar uma foto com a imagem e que
  também queria uma bênção sobre ele. 
Achei interessante porque na sua
  profissão de policial graduado, certamente atua com rigor com os marginais,
  demonstra ser alguém firme, e até insensível, que só crê no poder que exerce
  na sociedade, entretanto, na hora da bênção, tendo nas mãos a imagem de Nossa
  Senhora, eu o vi derramando lágrimas, emocionando até mesmo os seus dois
  comandados. Mas logo depois voltou a ser o sargento rigoroso e disciplinado,
  orientando o trânsito e abrindo espaço para passarmos em meio a centenas de
  pessoas que ali estavam mais á nossa frente à entrada do Hospital. 
Associei esse episódio ao evangelho
  de hoje. Com certeza os discípulos de Jesus não “morriam de amores” pelos
  oficiais romanos, afinal, eles representavam o poder institucional, talvez
  até pensassem em alguma represália quando o viram aproximar-se de Jesus, mas
  naquele dia ele não estava a serviço, embora estivesse fardado. 
E o homem que comandava Cem
  soldados SUPLICOU a Jesus, por um servo que estava enfermo. Ele não pertencia
  á comunidade Israelita, nada conhecia das promessas dos Profetas ou das Leis
  de Moisés. Era apenas alguém a serviço do Sistema, mas tinha um coração
  aberto e disponível ao dom da Fé e reconhece algo especial em Jesus de
  Nazaré, diferente dos líderes religiosos que tinham o coração fechado ao
  transcendente. 
Por causa disso, sua relação com
  o próximo é diferente, vem suplicar a Jesus pelo seu servo, alguém que está a
  seu serviço e que se encontra gravemente enfermo e paralítico em uma cama.
  Jesus vê tudo isso naquele Centurião Romano e corresponde com generosidade
  “Eu irei e o curarei”. 
E aqui mais uma surpresa para
  todos... Ir á casa de um oficial certamente era algo que dava status, afinal,
  ele era alguém importante. Mas o Centurião inverte esse quadro, considera-se
  indigno da Graça que está para alcançar, não é da comunidade, não frequenta o
  templo ou a sinagoga, não oferta o dízimo e nem é piedoso. Sente-se pequeno
  diante daquele que seu coração descobriu e experimentou; aquele que tudo
  pode... E manifesta mais uma vez a sua Fé autêntica, desprovida de qualquer
  merecimento, porque se trata de um dom: “Senhor, não sou digno que entreis em
  minha casa, mas dizei uma só palavra e meu servo ficará curado”. 
E o seu testemunho de Fé foi
  exaltado por Jesus que o contrapõe a Israel e suas tradições patriarcais. E a
  Igreja, Sábia Mestra, adotou essas palavras para nos colocar diante da
  Grandeza de um Deus que se rebaixa diante do Homem na Eucaristia, “Senhor, eu
  não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizeis uma só palavra e minha
  alma será salva”. 
Esse é o canto do Centurião, que
  perpassa já três milênios de história, na boca dos que creem, mas sabem que a
  Fé é dom, dado com a Graça imerecida... 
2.Jesus veio para servir 
Entre o Sermão da Montanha e as
  orientações de Jesus aos apóstolos, para a missão, Mateus insere dez
  milagres, dois dos quais temos hoje. Estas narrativas de milagres de cura e
  exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós,
  libertando e comunicando vida. 
Na narrativa de cura do criado
  do centurião o destaque é a fé do soldado romano, atestada por Jesus como
  maior do que a de ninguém em Israel. 
A restauração da sogra de Pedro,
  que estava com febre, narrativa que Marcos e Lucas colocam após a expulsão do
  espírito impuro na sinagoga, é inserida por Mateus em sua coleção dos dez
  milagres. Jesus liberta a mulher para a prática do serviço, característica
  fundamental das novas comunidades, a exemplo dele próprio, que não veio para
  ser servido, mas para servir. 
Oração Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões. 
3. UMA FÉ ADMIRÁVEL 
Nos contatos interpessoais, a
  atenção de Jesus concentrava-se na presença, ou não, da fé no coração de seus
  interlocutores. Pouco lhe importava a condição social ou racial, nem o maior
  ou menor grau de instrução que podiam ter. Desde que se mostrassem sensíveis
  à fé, era possível estabelecer com o Mestre uma profunda comunhão de
  interesses. 
O pedido que lhe dirigiu o
  oficial romano ilustra esta disposição interna de Jesus. Aquele recorrera ao
  Mestre, em favor de um empregado, que era paralítico e sofria muito.
  Tratava-se de um pagão, a serviço dos opressores romanos, que pedia um
  milagre para outro pagão, sem nenhum vínculo especial com o povo de Israel.
  Isto seria suficiente para que Jesus se recusasse a atender a um tal pedido.
  Mas isto era secundário! Interessava-lhe saber se o oficial estava sendo
  movido pela fé. Na verdade, estava. E por uma fé tão grande, que achou
  desnecessária a presença física de Jesus, para ser atendido. Bastava
  "uma só palavra sua" para que seu servo ficasse curado. 
Jesus possuía um poder inaudito
  de curar. Nada poderia impedi-lo de atender a um desejo. 
Enquanto seus familiares e
  conterrâneos recusavam-se a reconhecê-lo, Jesus dava-se conta de que algo extraordinário
  acontecendo entre os pagãos. Abertos para a fé, estavam mais aptos, do que os
  judeus, a se tornarem beneficiários do Reino. 
Oração Espírito de confiança incondicional, dá-me uma fé tão profunda, como a do oficial romano, que me predisponha a ser beneficiário da misericórdia do Messias Jesus. | 
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Liturgia 12º semana comum ano par
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